O Cruzeiro voltará a disputar uma final de Campeonato Mineiro após dois anos. Sua presença foi assegurada neste sábado com a vitória por 2 a 1 sobre o Athletic, no Mineirão, em Belo Horizonte, mesmo local onde quarta-feira já tinha vencido o mesmo adversário por 2 a 0.
Após duas vitórias nas semifinais, o Cruzeiro pode reencontrar na decisão o seu maior rival, o Atlético-MG, que fez 2 a 0 sobre a Caldense no primeiro jogo e pode confirmar a classificação à final no segundo jogo, marcado para este domingo.
Na esperança de fazer uma temporada de recuperação, o Cruzeiro quer esquecer os dois anos anteriores. Em 2020, sequer chegou às semifinais, o que não acontecia desde a década de 60. No ano passado, acabou eliminado nas semifinais pelo América. Agora vai focar na final e depois mirar o acesso na Série B do Campeonato Brasileiro.
Melhor em campo, o Cruzeiro demorou para abrir o placar, somente aos 35 minutos e, mesmo assim, num pênalti cobrado com perfeição por João Carlos. Ele deslocou o goleiro e bateu devagar no canto No lance que originou o pênalti, Danilo derrubou Vitor Roque, uma falta bem clara.
Mas o Athletic reagiu e empatou com um pênalti muito polêmico. O árbitro Marco Aurélio Augusto Fazekas foi alertado pelo VAR para um toque de mão de Machado, dentro da área. Um lance duvidoso, mas com a penalidade confirmada após consulta ao VAR. Na cobrança, Raphael Lucas deu paradinha e deslocou o goleiro Rafael Cabral. Houve reclamação cruzeirense devido o excesso na paradinha, mas o árbitro considerou o lance legal.
Porém, não deu tempo da pequena torcida visitante comemorar porque a jovem promessa Vitor Roque balançou as redes dois minutos depois. Após o levantamento na área, a bola tocou em Waguininho e sobrou para Vitor Roque que, de frente, bateu para o gol aos 44 minutos.
Na volta do intervalo, o técnico Roger Silva mudou o Athletic. Tirou o volante Wallison para a entrada do atacante veterano Ricardo Oliveira. Mas o Cruzeiro manteve o domínio do jogo, esfriando o adversário.
O novato Athletic até criou duas boas chances para marcar. Numa delas, o goleiro Rafael Cabral defendeu a cabeçada de Danilo, aos 32 minutos. Outra, aos 39 minutos, William Mococa finalizou da entrada da área e a bola passou do lado da trave direita.
O técnico Paulo Pezzolano até usou logo suas cinco substituições e pediu para seus jogadores manterem a calma. Desta forma, o Cruzeiro está de volta a uma final do Campeonato Mineiro.
(Conteúdo Estadão)
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