Os dois candidatos que passaram ao segundo turno da eleição para a Prefeitura do Rio adotaram estratégias distintas na manhã desta segunda-feira (3).
O senador Marcelo Crivella (PRB) reuniu correligionários no comitê do partido para estimular seus apoiadores num clima de programa de auditório. Freixo fez reunião fechada com aliados em seu comitê.
Crivella se encontrou com cerca de 200 aliados num auditório lotado em Benfica (zona norte). Com um telão, ele apresentava os resultados de cada uma das zonas eleitorais das zonas norte e oeste da cidade.
A cada resultado favorável, elogiava efusivamente o líder comunitário. “Um colosso”, disse para um candidato de Sepetiba.
O senador cantou músicas de Cartola para comemorar o resultado na favela. “Já perdi quatro eleições, mas nunca na Mangueira.”
Os líderes pediam que sua zona eleitoral fosse mostrada e celebrada.
Crivella orientou os cabos eleitorais a buscarem principalmente os votos de Flávio Bolsonaro (PSC), que obteve 14% dos votos válidos, além de ressaltar os resultados de Freixo em cada local. A um dos líderes, disse: “Você também vai lutar por um Rio sem drogas, né?”.
Embora afirmem que o confronto no segundo turno terá um tom respeitoso, a tendência é que a militância de Crivella e Freixo façam uma campanha comportamental.
Enquanto o candidato do PSOL deve ser criticado por sua posição em favor da liberação das drogas, o do PRB será atacado por supostamente representar uma mistura entre política e religião.
Freixo se reuniu com aliados na Glória (zona sul) para discutir a estratégia eleitoral.
Ele disse que não quer transformar a disputa com Crivella numa “guerra santa”, mas disse que “o Estado não pode misturar um projeto religioso com política”.
(Folhapress)
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