Rio – O técnico Cristóvão Borges exibiu frustração com a derrota por 3 a 2 para o Fluminense na sua estreia no comando do Flamengo no último domingo, no Maracanã, pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro. Porém, tentou enxergar aspectos positivos na atuação do seu time. Além disso, destacou que os gols sofridos no início de cada tempo atrapalharam o seu planejamento para o clássico.
“Nosso momento é de recuperação. Estamos todos chateados por ter perdido e não gostamos de perder. Agora, a equipe fez coisas boas no jogo. O fato de ter tomado o gol no começo do jogo e no início do segundo tempo… Complicou. Sentimos mais dificuldades. Depois, a equipe do Fluminense, com um a menos, passou a jogar no nosso erro. É uma equipe de qualidade, tem boa transição. Nós não soubemos aproveitar o tempo para empatar pelo menos. Tivemos dificuldades, o jogo tinha que ser do lado do campo“, disse.
Derrotado, o Flamengo segue na zona de rebaixamento do Brasileirão, com apenas um ponto somado em quatro jogos e em 18º lugar. Cristóvão reconheceu o momento ruim da equipe, mas destacou ver potencial para que ocorra uma recuperação imediata, a partir de quarta-feira, quando a equipe vai encarar o Cruzeiro, no Mineirão, pela quinta rodada.
“É um momento difícil e a cobrança é muito grande, o mais importante é conseguir uma vitória. Ainda não aconteceu. Vamos trabalhar e é momento de suportar pressão, críticas, questionamentos. Temos convicção e sabemos do potencial do grupo. A entrega foi sensacional. Mas é claro que a equipe poderia ter aproveitado o tempo que teve com um homem a mais. É difícil. O desejo seria vencer hoje, mas não aconteceu. É a próxima partida. Queremos mudar isso logo. Temos o mesmo sentimento do torcedor. Torcida quer o que nós queremos: jogar bem, ganhar e com a entrega que mostraram. Vamos chegar no momento de dar alegria e orgulho para a torcida”, afirmou.
Ainda avaliando a atuação do Flamengo no clássico contra o Fluminense, Cristóvão declarou acreditar que a ansiedade e a pressão para superar o momento ruim podem ter atrapalhado a equipe no último domingo.
“Ansiedade para sair dessa situação é muito grande. Assim como na quarta-feira, o que nos satisfaz é ver os jogadores querendo sair desse momento adverso. Às vezes atrapalha um pouco. Mas é uma disposição, entrega que tem que ser reconhecida. Não podia fazer muitas modificações, tempo era curto, não dava para mexer sem treinar. Mexemos pouco, conversamos muito sobre a situação e tentamos passar confiança. Trabalhamos assim para hoje”, disse.
(Foto: Site Oficial do Clube de Regatas do Flamengo)
(Fonte: Estadão Conteúdo)
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