Continua a polêmica entre a Polícia Civil e Polícia Militar de Goiás. O nome do delegado Waldir Soares tem sido o centro da polêmica que envolve notas de repúdio de um lado, respostas do outro e até um possível pedido de exame de sanidade mental do delegado titular do Oitavo Distrito Policial de Goiânia.
O delegado demonstra que não pretende ficar calado diante dos últimos acontecimentos. Soares já divulgou uma nota em resposta ao repúdio da Polícia Militar e não parou por aí.
Na noite desta terça-feira (09), o titular do 8º Distrito da Capital usou seu perfil pessoal no facebook para chamar as corregedorias de inoperantes e solicitou que os “recalcados” trabalhem mais, caso desejem aparecer. O suplente de deputado continuou: “A revolta de alguns é porque estamos acabando com o Parque de Diversão de alguns policiais. O Marista deixa de ser terra sem lei onde alguns policiais armados se embriagam e aprontam”.
Entenda o caso
A crise teve início no ultimo sábado (06) quando um tenente na Polícia Militar foi abordado pela Operação Tolerância Zero e encaminhado ao Oitavo Distrito porque a arma que portava não tinha registro. Por considerar a atitude dos agentes abusiva, policiais militares protestaram e cercaram o 8º Distrito Policial de Goiânia. Ainda na segunda-feira (08), um grupo da PM passou em comboio na porta da delegacia onde Waldir Soares é titular.
Além dos protestos, o comando da Polícia Militar enviou uma nota de repúdio à imprensa, classificando o comportamento do delegado como abusivo e contrário aos princípios básicos de urbanidade e respeito. Ainda de acordo com a publicação, a PM buscará a reparação dos danos e abusos sofridos nas esferas administrativa, penal e civil.
Por outro lado, Waldir Soares diz que não será intimidado pelas ações da Polícia Militar e encaminhou o fato à Secretaria Estadual de Segurança Pública e Justiça, à Corregedoria-Geral da Polícia Civil e ao Controle Externo da Atividade Policial do Ministério Público de Goiás.
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