Começaram nesta terça-feira (1), os trabalhos da 18ª legislatura da Câmara Municipal de Goiânia. Na abertura das atividades em plenário, o prefeito Iris Rezende compareceu acompanhado da primeira dama, e de praticamente todo o secretariado. A crise financeira foi tratada pelo prefeito e pelos parlamentares.
A vereadora Dra Cristina (PSDB) afirmou que a situação financeira não é boa. Ela disse que o prefeito Iris teria pedido uma trégua neste início de mandato, pois encontraria a administração em situação difícil. Ela ressaltou que o prefeito deveria ao mesmo concluir a nomeação da equipe de governo.
“A situação é bastante complexa. O prefeito Iris nos pediu seis meses de paciência para que ele organizasse a Casa tendo a certeza que receberia um Município completamente desorganizado. Ele tem razão nisso, mas um mês se passou e até hoje nem equipe formada tem. Na AMMA temos um presidente interino até hoje”, argumentou a parlamentar.
O prefeito Iris Rezende argumentou que em nenhum momento pediu trégua a vereadores, mas que espera o respeito deles em relação a administração municipal. O gestor voltou a destacar que a situação financeira da prefeitura é crítica.
“Eu não fiz esse pedido. Pelo contrário, a minha administração é totalmente aberta. A discussão promove o encontro da razão, da verdade, de forma que a minha admiração pela Câmara é de afeto, respeito, porque eu sei o que um vereador pensa, conheço seus sonhos, suas dificuldades”, afirmou o gestor.
Abertura da CEI
Na sessão desta quarta-feira (1), foi aprovada a instalação de uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) de autoria do vereador Jorge Kajuru (PRP), para investigar as finanças da Prefeitura durante a administração do ex-prefeito Paulo Garcia, PT. O presidente da Casa, Andrey Azeredo, PMDB, encaminhou o pedido da CEI para a procuradoria emitir parecer se ela cumpre os requisitos legais.
Projetos parados
Na Câmara Municipal de Goiânia, estão parados projetos importantes como o que reordena as calçadas na cidade e ainda duas matérias relativas a regulamentação do UBER. O presidente Andrey Azeredo preferiu não entrar em polêmicas.
“De forma natural. Elas serão tratadas de forma natural, propondo debate com toda a coletividade, com os vereadores que aqui bem representam a sociedade goianiense e que tem a decisão final através do voto. Vejo que todos os assuntos precisam ser debatidos nessa casa. Nós nos propusemos a bem representar essa população e todos os anseios ou queixas que por ventura aqui chegarem. Esses projetos, se forem retirados da pauta é por pedido do prefeito ou do autor. Eles estão sendo analisados pelas Comissões necessárias e começarão a tramitar ou já estão tramitando da forma necessária”, destacou.
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