22 de dezembro de 2024
Economia

Crescimento do comércio goiano bate recorde com alta de 3,5%; 71,3 mil novas empresas

A pesquisa do IBGE demonstrou que de 2021 para 2022 o registro de novas empresas comerciais foi o maior da série histórica iniciada em 2007
O destaque foi no comércio de veículos, peças e motocicletas. Foto: Secom
O destaque foi no comércio de veículos, peças e motocicletas. Foto: Secom

Em 2022, Goiás bateu recorde no crescimento do número de empresas comerciais. De acordo com a Pesquisa Anual do Comércio (PAC), divulgada na quinta-feira (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o estado alcançou o maior índice da série histórica iniciada em 2007.

Conforme os dados do IBGE, em 2021, foram 68,8 mil empresas comerciais. Em 2022, esse número subiu para 71,3 mil unidades locais. A alta foi de 3,5%, de um ano para outro. A pesquisa demonstrou, ainda, que o destaque foi no comércio de veículos, peças e motocicletas, que contava, no estado, com 7,6 mil unidades locais, o sexto melhor resultado em nível nacional.

Média salarial

Em relação à média salarial do estado, houve aumento de 5,7% em relação ao valor pago em 2021, também se tornando o mais alto da série histórica. Referente aos salários e outras remunerações pagas por empresas comerciais, foram contabilizados R$ 9,8 bilhões para 348,1 mil pessoas ocupadas.

O levantamento apontou que, em 2022, a média salarial foi de R$ 2.174,18 ao mês para o trabalhador ocupado no comércio. Em termos de salário mínimo, esse valor corresponde a 1,79. Para efeitos de comparação, a média salarial nacional em 2021 foi de 1,7 salário mínimo.

O maior pagamento veio do comércio por atacado, que tinha o salário médio mensal de R$ 3.463,75, o equivalente a 2,86 salários mínimos. Em segundo lugar, o comércio de veículos, peças e motocicletas pagava em média R$ 2.432,18, que equivalia a 2,01 salários mínimos.

Faturamento

A pesquisa também investigou a receita bruta de revenda de mercadorias das empresas comerciais. Em 2022, o setor comercial apresentou R$ 282,5 bilhões em receita bruta de revenda de mercadorias no estado, o que correspondia a 3,9% da receita nacional, que chegou a R$ 7,2 trilhões.

Desta receita, 55,2% é oriundo do comércio por atacado (R$ 156 bilhões), 35,9% é proveniente do comércio varejista (R$ 101,3 bilhões) e 8,9% do comércio de veículos, peças e motocicletas (R$ 25,2 bilhões). No geral, Goiás detém a oitava maior receita bruta do país no comércio por atacado e no comércio varejista.

Reconhecimento

O governador Ronaldo Caiado avaliou que o salto do comércio coloca Goiás em situação privilegiada em relação a outros estados. “É muito importante para a economia goiana. Isto significa mais emprego e renda para a população”, ressaltou.

O secretário estadual de Indústria, Comércio e Serviços, Joel de Sant’Anna Braga Filho, destacou que o crescimento é um reflexo do dinamismo e da competitividade do mercado. “O aumento na média salarial demonstra não apenas um crescimento econômico substancial, mas também um progresso tangível na qualidade de vida dos trabalhadores goianos”, destacou.


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