12 de setembro de 2024
Economia

Crescimento do comércio goiano bate recorde com alta de 3,5%; 71,3 mil novas empresas

A pesquisa do IBGE demonstrou que de 2021 para 2022 o registro de novas empresas comerciais foi o maior da série histórica iniciada em 2007
O destaque foi no comércio de veículos, peças e motocicletas. Foto: Secom
O destaque foi no comércio de veículos, peças e motocicletas. Foto: Secom

Em 2022, Goiás bateu recorde no crescimento do número de empresas comerciais. De acordo com a Pesquisa Anual do Comércio (PAC), divulgada na quinta-feira (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o estado alcançou o maior índice da série histórica iniciada em 2007.

Conforme os dados do IBGE, em 2021, foram 68,8 mil empresas comerciais. Em 2022, esse número subiu para 71,3 mil unidades locais. A alta foi de 3,5%, de um ano para outro. A pesquisa demonstrou, ainda, que o destaque foi no comércio de veículos, peças e motocicletas, que contava, no estado, com 7,6 mil unidades locais, o sexto melhor resultado em nível nacional.

Média salarial

Em relação à média salarial do estado, houve aumento de 5,7% em relação ao valor pago em 2021, também se tornando o mais alto da série histórica. Referente aos salários e outras remunerações pagas por empresas comerciais, foram contabilizados R$ 9,8 bilhões para 348,1 mil pessoas ocupadas.

O levantamento apontou que, em 2022, a média salarial foi de R$ 2.174,18 ao mês para o trabalhador ocupado no comércio. Em termos de salário mínimo, esse valor corresponde a 1,79. Para efeitos de comparação, a média salarial nacional em 2021 foi de 1,7 salário mínimo.

O maior pagamento veio do comércio por atacado, que tinha o salário médio mensal de R$ 3.463,75, o equivalente a 2,86 salários mínimos. Em segundo lugar, o comércio de veículos, peças e motocicletas pagava em média R$ 2.432,18, que equivalia a 2,01 salários mínimos.

Faturamento

A pesquisa também investigou a receita bruta de revenda de mercadorias das empresas comerciais. Em 2022, o setor comercial apresentou R$ 282,5 bilhões em receita bruta de revenda de mercadorias no estado, o que correspondia a 3,9% da receita nacional, que chegou a R$ 7,2 trilhões.

Desta receita, 55,2% é oriundo do comércio por atacado (R$ 156 bilhões), 35,9% é proveniente do comércio varejista (R$ 101,3 bilhões) e 8,9% do comércio de veículos, peças e motocicletas (R$ 25,2 bilhões). No geral, Goiás detém a oitava maior receita bruta do país no comércio por atacado e no comércio varejista.

Reconhecimento

O governador Ronaldo Caiado avaliou que o salto do comércio coloca Goiás em situação privilegiada em relação a outros estados. “É muito importante para a economia goiana. Isto significa mais emprego e renda para a população”, ressaltou.

O secretário estadual de Indústria, Comércio e Serviços, Joel de Sant’Anna Braga Filho, destacou que o crescimento é um reflexo do dinamismo e da competitividade do mercado. “O aumento na média salarial demonstra não apenas um crescimento econômico substancial, mas também um progresso tangível na qualidade de vida dos trabalhadores goianos”, destacou.


Leia mais sobre: / / / Economia

Comentários

0 Comentários
Mais Votado
Mais Novo Mais Antigo
Opiniões Inline
Ver Todos os Comentários