O promotor do Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO) Érico de Pina Cabral foi ouvido pela Comissão Especial de Inquérito (CEI) na Câmara Municipal de Goiânia que investiga irregularidades na Saúde Pública da capital. O promotor reclamou da falta de gestão da saúde de Goiânia e como isso afeta aos municípios do interior do estado que são pactuados com a capital. Érico de Pina afirmou que a gestão da Saúde Pública em Goiânia é “Ineficiente e Improdutiva”. O reflexo foi o aumento na quantidade de mortes de pessoas que aguardavam leitos de UTIs.
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Mortes
A quantidade de mortes de pessoas que aguardavam leitos de UTIs em Goiânia aumentou em quase 10% em 2016 na comparação com o ano de 2017.
Érico de Pina destacou que em 2016 foram registradas em Goiânia 60 mortes a cada mês de pessoas que aguardavam vagas em leitos de UTIs. Ele afirmou que no ano passado foram 70 pessoas a cada mês, um aumento de 9.25 óbitos por mês, um total de 111 pessoas que perderam a vida.
“Eu estou com o levantamento de Goiânia, Aparecida não me mandou. O número de óbitos aumentou demais de pessoas que estão aguardando leitos de UTIs e não conseguem. Em Goiânia tenho o levantamento, está comigo, aumentou cerca de 20 % ou mais nesta gestão. O número de pessoas que estão nos CAIS, nas UPAS, aguardando leitos de UTIs e a vaga não sai”, afirmou.
A Secretaria Estadual da Saúde e a Secretaria Municipal de Saúde informaram que não vão se pronunciar sobre o assunto.
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