09 de agosto de 2024
Política

Quebrado sigilo de Iris Rezende e Paulo Garcia na CPI da Delta

A Comissão Parlamentar de Inquérito da Assembleia Legislativa de Goiás, que investiga a influência do contraventor Carlinhos Cachoeira na política goiana, segue respeitando a zona de conforto de Marconi Perillo (PSDB). Na manhã desta terça-feira, 3, os deputados aprovaram o requerimento para quebra dos sigilos fiscais, bancários, telefônicos e de sms do atual e ex-prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT) e Iris Rezende (PMDB). A proposta para convocação do governador foi recusada.

 

A estratégia de ataque à oposição voltou ao seu funcionamento após o show de Marconi na CPMI do Congresso. Confiantes, os parlamentares da situação deixaram o receio para trás e partiram para o ataque.

A proteção não é velada. Ao contrário, foi oficializada com assinatura dos deputados na moção de apoio e confiança entregue ao governador no último mês. Enquanto aprofundam nas investigações contra Iris e Paulo, evitam “qualquer tipo de constrangimento à equipe da administração tucana”.

Não foram aprovados os requerimentos que convidavam para o depoimento na Comissão, além do próprio governador do Estado, o deputado federal Armando Vergílio (PSD), a procuradora de Justiça Ivana Farina, à procuradora de Justiça Laura Bueno, o promotor de Justiça Saulo de Castro Bezerra, o promotor de Justiça, Eduardo Abdon Moura e aos também promotores, Abrão Amisy Neto e Humberto Machado.

Também foram rejeitadas a intimação do ex-presidente da Agência Goiana do Sistema de Execução Penal (Agesp), Edilson de Brito, o sócio-proprietário da empresa Mestra Administração e Participação, Écio Antônio Ribeiro, o empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, a ex-integrante do quadro societário da empresa Mestra Administração e Participação, Sejana Martins e, claro, a do jornalista Luiz Carlos Bordoni. Vão evitar embaraços.

Não escaparam do alvo destes “investigadores”, o prefeito pepista de Águas Lindas de Goiás, Geraldo Messias, o procurador do Estado, Marcelo Siqueira, os delegados da Polícia Civil Leandro Pinheiro Fonseca Pereira, Rosivaldo Linhares Rosa e André Soares Veloso.


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