23 de dezembro de 2024
Destaque 2

Covid-19: Goiânia vive taxas de contaminação estáveis; decisão que flexibiliza bares está nas mãos do prefeito, explica secretário

Em entrevista ao O Popular, o secretário de saúde, Durval Ferreira contextualiza o cenário da covid-19 em Goiânia (Foto: Secom PRefeitura de Goiânia)
Em entrevista ao O Popular, o secretário de saúde, Durval Ferreira contextualiza o cenário da covid-19 em Goiânia (Foto: Secom PRefeitura de Goiânia)

Após o Comitê de Operações de Emergência da Prefeitura de Goiânia recomendar a flexibilização do decreto de fechamento de bares, uma decisão deverá ser tomada pelo prefeito Rogério Cruz (Republicanos). A tendência é que ele acate a orientação e extenda o horário de fechamento dos estabelecimentos para 00h. Segundo o secretário de Saúde da Prefeitura de Goiânia, Durval Ferreira, em entrevista ao Jornal O Popular na tarde desta quarta-feira (03/02) cabe ao republicano “tomar a decisão com as orientações” que o COE emite. 

“A decisão cabe ao Executivo, nós somos um órgão consultor que fornecemos as informações técnicas e epidemiológicas que são pautadas na questão sócio-econômica da nossa cidade. Todos esses detalhes são transmitidos ao prefeito e cabe a ele tomar a decisão com as orientações que nós passamos à ele”, salientou.

Ele explicou que o município vive um período com com taxas altas, porém, estáveis na contaminação. “Nas últimas 24 horas tivemos uma ascensão da taxa que chegou próximo a 70% que na verdade agora encontra-se em 68%. O que mais chama a atenção é o que temos visto uma taxa de contaminação estável, uma taxa mais elevada na casa de 10%, hoje foram realizados já 1300 testes que ocorrem na população geral e a taxa de contaminação tem se mantido em 10, 11% que é o que nós temos observados nos últimos 10, 15 dias”.

O titular também pontuou que a implantação de mais leitos não significa uma situação confortável na capital. Segundo ele, a letalidade do virus é o mesmo, mesmo com mais leitos e por isso, é necessário seguir com as orientações preventivas de combate ao contágio.  “Lembrando que o uso de leitos não deve ser nosso gatilho para atenção ao controle da doença. Porque a mortalidade da doença ela se mantém, porque independente da abertura de leitos, proporcionalmente, o agravo a esses pacientes ele se mantém. O importante é as medidas de controle de disseminação da doença, para que não tenhamos o aumento de casos graves e a necessidade de hospitalização.”

Pedroso também destacou que há uma certa dificuldade em achar profissionais da saúde capacitados para trabalhar em UTI’s para Covid-19 o que torna um obstáculo para abertura de novos leitos. “Hoje já temos 157 leitos abertos com a possibilidade de abertura de mais leitos sim, só que eles são abertos à medida que aparece a necessidade. Não se abre leito de UTI da noite pro dia, os equipamentos muitas vezes já não são os maiores entraves. O entrave mesmo é ter pessoas capacitadas e habilitadas para trabalhar nesses setores”, ponderou.


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