04 de setembro de 2024
Destaque • atualizado em 12/02/2021 às 13:08

Covid-19: Com negociação do Congresso, Brasil pode produzir mais de 45 milhões de doses por mês da vacina, pontua Caiado

O governador Ronaldo Caiado deu detalhes da reunião com os novos presidentes do Congresso Nacional que aconteceu nesta sexta-feira (12/02) (Foto: Reprodução/Caiado Ao Vivo)
O governador Ronaldo Caiado deu detalhes da reunião com os novos presidentes do Congresso Nacional que aconteceu nesta sexta-feira (12/02) (Foto: Reprodução/Caiado Ao Vivo)

O governador Ronaldo Caiado (DEM-GO) afirmou na live que apresenta tradicionalmente às sextas-feiras que o Brasil tem condição de produzir mais de 45 milhões de doses por mês da vacina contra a Covid-19 se os laboratórios chineses fornecerem os insumos para fabricação do imunizante. Por isso, ele junto com outros governadores pediram que o Congresso Nacional, por meio dos presidentes Fernando Pacheco, do Senado e Arthur Lira, da Câmara, possam intervir em uma “articulação internacional”.

A live desta sexta-feira (12/02) aconteceu logo após uma reunião por meio de video-conferência entre os governadores e os presidentes das Casa. Foi a primeira desde que Fernando Pacheco e Arthur Lira assumiram as respectivas presidências. Segundo Caiado, foram feitos dois pedidos: “Primeiro sobre a necessidade de fazermos uma articulação internacional tem um peso e um significado relevante e é reconhecido internacionalmente para que os laboratórios chineses possam nos fornecer os insumos”.

O democrata destacou que o Brasil tem uma característica de produtor de vacinas, caso tenha os insumos à disposição, tese também defendida pelo ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. Caiado pontuou que o país é capaz de produzir imunizantes para socorrer outros países, após a imunização total da população.

“Nós, do Brasil, se nós tivermos o insumo, nós temos condição de produzir mais de 45 milhões de doses/mês. Então, você há de convir que ao receber o insumo, o Brasil tem condição de produzir a vacina e no final, de 4 ou 5 meses, o Brasil teria sua população inteira vacinada e podendo vender e socorrer outros países no mundo. Esse é um trabalho que eu tenho insistido muito”, destacou.

Vacina em dose única da Janssen ‘encanta’ Caiado

Caiado também levou à Pacheco e Lira a prioridade, quando for possível, do Brasil poder efetuar a compra da Janssen, imunizante produzido pelo laboratório Johnson & Johnson. A dose única ‘encanta’ os governadores, inclusive, o democrata goiano.

“Em segundo ponto, é em relação a Janssen que é uma vacina que tem uma característica que tem me encantado muito e eu tenho lutado para ver a possibilidade para termos mais acesso quando formos comprar a essa vacina da Jonsen que ela é de dose única”, destacou.

Novo PEC de Guerra será preparado para que o auxílio emergencial possa ser retomado

Caiado também destacou que tanto o Pacheco como Lira se comprometeram em trabalhar conjuntamente em um novo PEC de Guerra para viabilizar com o Ministério da Economia, a criação de um programa que possa substituir o auxílio emergencial. “E hoje, tem um compromisso tanto do presidente da Câmara como do Senado de chegar a um acordo com o ministro da Economia e viabilizar uma emenda constitucional chamada emenda de guerra aonde você tem liberdade para extrapolar despesas acima do que nós chamamos de teto”, destaca.

A perspectiva de Caiado, é que a tramitação dessa emenda possa correr rapidamente para que haja o “repasse” já a partir do fim de fevereiro. Um cenário bastante otimista. “A perspectiva de nós começarmos aí o repasse a todos os goianos e brasileiros a partir do final deste mês, já fazendo um atendimento às pessoas que perderam o emprego e também àqueles que ao final do ano, perderam o auxílio emergencial.”

O presidente da República, Jair Bolsonaro, acenou ontem (11) de forma positiva a criação de um novo auxílio emergencial, que poderá começar em março e ter quatro meses de duração. “Tá quase certo, né? Não sabemos o valor. Com toda a certeza, pode não ser, né?, a partir de março, [por] três, quatro meses, [é o] que está sendo acertado com o Executivo e com o Parlamento também”, afirmou em uma rápida entrevista à imprensa concedida após um evento em Alcântara (MA), para entrega de títulos de terra.


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