O Ministério da Saúde tenta se livrar de parte dos cerca de 5 milhões de testes para Covid-19 que estão encalhados em um armazém federal e vê a doação para o Haiti, que se mostrou interessado em recebê-los, uma alternativa viável. É o que mostra o Estadão desta segunda-feira (08/02).
A publicação destaca que além de ser uma forma de reduzir o estoque prestes a vencer, diminuiria o desgaste da imagem do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. Os exames fazem parte de um estoque de cerca de 7 milhões de exames RT-PCR, que é o mais eficaz para diagnóstico do vírus. O Estadão já havia revelado em novembro e o Diário de Goiás também repercutiu a matéria àquela época.
O insumo ganhou 4 meses de extensão na data de validade, mas aparentemente, o governo anda com dificuldades em colocá-los no campo para testagem.
Por meio de nota enviada ao jornal paulista, o Itamaraty confirmou a negociação e vê a possibilidade de doação como uma realidade. “A área da saúde, por estar entre os temas prioritários para a reconstrução e a estabilização do Haiti, constitui um dos principais eixos da cooperação com o país, bem como é objeto de diálogo constante entre os dois países. O governo do Haiti solicitou ao Brasil doação de testes para detecção e está finalizando os trâmites administrativos correspondentes”.
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