20 de dezembro de 2024
Brasil • atualizado em 13/02/2020 às 00:46

Cotado para o STF, Gandra Filho ocupa tribuna de honra em posse no Planalto

Ives Gandra Filho. (Foto: Agência Brasil)
Ives Gandra Filho. (Foto: Agência Brasil)

Cotado para assumir uma vaga no STF (Supremo Tribunal Federal), o presidente do TST (Tribunal Superior do Trabalho), Ives Gandra Filho, ocupou lugar de destaque nesta sexta-feira (3) em cerimônia de posse de novos ministros no Palácio do Planalto.

O magistrado sentou-se na tribuna de honra, próximo ao presidente Michel Temer, e foi citado duas vezes pelo peemedebista durante discurso de 20 minutos. Além dele, também participou da solenidade a presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça), Laurita Vaz.

O presidente deu posse nesta sexta-feira (3), em cerimônia no Palácio do Planalto, a três novos ministros: Moreira Franco (Secretaria-Geral), Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo) e Luislinda Valois (Direitos Humanos).

Na tentativa de afinar a relação com a presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministra Cármen Lúcia, o presidente pretende consultá-la sobre a indicação do novo ministro para o tribunal.

A avaliação do Palácio do Planalto é que diante do fortalecimento da ministra, sobretudo depois do gesto dela em homologar a delação da Odebrecht, tornou-se necessário ao presidente fazer um aceno a ela na definição do substituto de Teori Zavascki, morto em acidente aéreo no dia 19 de janeiro.

Com esse intuito, o peemedebista deve conversar com a ministra neste final de semana. Ele avalia hoje duas possibilidades para a vaga: a escolha de um nome do STJ (Superior Tribunal de Justiça), o que seguiria a hierarquia do Poder Judiciário, ou de uma mulher com atuação técnica na esfera jurídica.

Na lista de cotados, sobem na bolsa de apostas os nomes dos ministros Luis Felipe Salomão, João Otávio Noronha e Isabel Galotti, do STJ, e da procuradora paulista Flávia Piovesan.

O presidente pretende fazer o anúncio do nome na semana que vem, para não ser acusado de morosidade no processo e para garantir que a composição da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), no Senado Federal, na qual o novo ministro será sabatinado, não seja refratária a ele.

Folhapress

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