Cotado para assumir o Ministério da Saúde sob Bolsonaro, o deputado federal Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS) é investigado por suposta fraude em licitação, tráfico de influência e caixa 2 na implementação de um sistema de informatização da saúde em Campo Grande, onde foi secretário.
A suspeita é de que ele tenha influenciado a contratação de empresas para o serviço em troca de favores em campanha eleitoral. O caso envolveria plataforma que é também bandeira de Bolsonaro para a pasta. O eleito defende implementar prontuário eletrônico único no país.
Ao longo das investigações, Mandetta teve seu sigilo bancário quebrado. Em uma ação civil pública, na qual também é alvo, a Justiça de MS mandou bloquear um valor total de R$ 16 milhões de bens dele e dos demais envolvidos.
O político é acusado, junto com outros ex-gestores, de improbidade administrativa, por ter supostamente autorizado pagamentos para as companhias sem que a plataforma tenha sido de fato implementada. Até agora não foi apresentada denúncia contra o congressista.
O deputado nega as acusações e afirmou que avisou o presidente eleito de que é investigado e alvo de ação. Ele atribui a questões políticas o fato de o sistema de informatização não ter sido implementado e diz que não foi ouvido na investigação. (Folhapress)
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