Maio é o mês da convenção coletiva da Comurg. Conforme adiantado pelo Diário de Goiás, o presidente da companhia Denes Pereira (PRTB) pretende apresentar uma minuta propondo a readequação do quinquênio. Vereadores pedem que o benefício seja pago tendo como referência o salário base e não incorporado, como também defende o presidente da Comurg. Por outro lado, Denes Pereira argumenta que há a dificuldade de se tirar os supersalários, pois segundo ele, a legislação proíbe por ser um direito adquirido.
“Não queremos prejudicar o trabalhador, o mais humilde, o que nós queremos é acabar com os excessos. Eu não tenho condições, não tenho guarda-chuva jurídico para tirar o direito adquirido. O funcionário que está lá há 30 anos, eu não tenho poder de mexer, a não ser que a justiça determine. O que queremos é consertar daqui pra frente. O direito adquirido será respeitado. Vamos apresentar uma nova minuta e tentar discutir. O momento é difícil, não só no país mas na prefeitura também e a Comurg não é diferente, passa por dificuldades”, declarou.
O presidente ressaltou a importância da preocupação dos vereadores em discutir o assunto. Um grupo de servidores manifestou resistência a mudança. Ele argumentou que é natural certa resistência, mas que precisa se discutir o assunto.
“Os vereadores passaram a entrar nessa discussão, nós estamos tentando equalizar esta situação, chamar os sindicatos e buscar o melhor caminho. Esta administração vai apresentar mudanças, precisamos adequar a realidade do país. É natural que se ao discutir benefícios se tenha resistência. Na prefeitura é feito em cima do salário base e na Comurg feito sobre o montante. O prefeito deixou claro que é preciso fazer adequações, mas respeitando o direito do trabalhador, sobretudo do mais humilde.
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