15 de março de 2025
Economia • atualizado em 12/02/2025 às 09:59

Corte de gastos aprovado pelo Congresso vai reduzir despesas de 2025 em R$ 34 bi, diz Haddad

Inicialmente, o governo estimava uma economia de R$ 30 bilhões em 2025, mas os números foram ajustados
Haddad apresentou a estimativa após reunião da Junta de Execução Orçamentária (JEO), no Palácio do Planalto. Foto: Fabio Rodrigues-pozzebom/ Agência Brasil.
Haddad apresentou a estimativa após reunião da Junta de Execução Orçamentária (JEO), no Palácio do Planalto. Foto: Fabio Rodrigues-pozzebom/ Agência Brasil.

O pacote de cortes de gastos aprovado pelo Congresso no final de 2024 vai reduzir as despesas de 2025 em cerca de R$ 34 bilhões, informou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, nesta terça-feira (11). Desse total, R$ 19 bilhões são economias reais e R$ 15 bilhões destinam-se a cobrir novas pressões de gastos.

Haddad apresentou a estimativa após reunião da Junta de Execução Orçamentária (JEO), no Palácio do Planalto, que também contou com a participação dos ministros Simone Tebet (Planejamento), Rui Costa (Casa Civil) e Esther Dweck (Gestão e Inovação).

“Temos que ajustar o Orçamento às leis que foram aprovadas depois que o projeto foi encaminhado, para manter uma peça orçamentária equilibrada. Tanto do ponto de vista das pressões pós-encaminhamento, pressões de ampliação de algum programa, em virtude da lei, quanto das medidas que o Congresso aprovou”, disse Haddad ao explicar o objetivo da reunião para readequar o projeto do Orçamento de 2025 ao pacote de gastos aprovado em dezembro pelo Congresso.

Inicialmente, o governo estimava uma economia de R$ 30 bilhões em 2025, mas os números foram ajustados. A nova previsão será apresentada ao relator do Orçamento, senador Angelo Coronel (PSD-BA). O projeto do Orçamento de 2025, ainda não aprovado, deve ser votado pelo Congresso após o carnaval, com ajustes para refletir as novas estimativas de gastos.

A reunião teve como objetivo ajustar o Orçamento às leis aprovadas após o envio do projeto, garantindo o equilíbrio fiscal e atendendo a novas pressões, como expansões de programas e mudanças na legislação.




Leia mais sobre: / / Brasil / Economia