07 de agosto de 2024
ESTUDOS • atualizado em 10/11/2023 às 10:05

Corpos de supostos extraterrestres são autênticos, afirmam pesquisadores em Congresso do México

Pesquisadores afirmaram que os corpos dos ‘extraterrestres’ não estão relacionados com a vida humana e que não houve intervenção na formação dos seres
Estudioso apresentou uma carta assinada por 11 pesquisadores que declararam a autenticidade. (Foto: Câmara dos Deputados do México)
Estudioso apresentou uma carta assinada por 11 pesquisadores que declararam a autenticidade. (Foto: Câmara dos Deputados do México)

O conjunto de múmias peruanas com três dedos recentemente apresentadas como evidência potencial de extraterrestres é autêntico, conforme informado por pesquisadores. A informação foi divulgada em uma nova audiência no Congresso do México, na última terça-feira (7).

Os corpos foram apresentados na Câmara dos Deputados pelo ufólogo e jornalista Jaime Maussan pela primeira vez em 13 de setembro. De acordo com ele, acredita-se que os supostos extraterrestres teriam sido encontrados perto das antigas linhas de Nazca, no Peru, e que não estavam relacionados com vida humana.

Desta vez, Maussan estava determinado a provar que os corpos dos ‘extraterrestres’ não eram falsos. Com isso, se iniciou uma série de discussões sobre os corpos serem de organismos reais e que já viveram.

De acordo com o antropólogo Roger Zuniga, da Universidade Nacional Sam Luis Gonzaga, em Ica, no Peru, os pesquisadores estudaram cinco espécimes semelhantes ao longo de quatro anos. “Eles são reais. Não houve absolutamente nenhuma intervenção humana na formação física e biológica destes seres”, disse.

Ele ainda apresentou uma carta assinada por 11 pesquisadores da universidade que declararam o mesmo, mas o documento deixou claro que não dizia respeito a corpos extraterrestres.

Críticas

A primeira apresentação de Maussan, em 13 de setembro, foi criticada por especialistas. Os estudiosos consideraram a exposição como “uma façanha há muito desmentida pela comunidade científica”, apontando para estudos em restos semelhantes, concluindo que os espécimes foram modificados.

Quando questionado sobre os estudos, Zuniga afirmou que provavelmente as amostras eram falsas, mas que os corpos que ele e outros pesquisadores examinaram eram reais.


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