Após discordâncias que prolongaram as negociações na COP27, a conferência sobre o clima da Organização das Nações Unidas (ONU), realizada no Egito, terminou, neste domingo (20/11), com um acordo histórico.
Os países mais ricos, que são historicamente os principais responsáveis pelas mudanças climáticas, concordaram em criar um fundo destinado a ajudar os mais vulneráveis, que, embora poluem menos, são os que mais sofrem as consequências.
A ideia do fundo está em discussão há quase 30 anos. Apesar do anúncio, porém, os detalhes ainda não estão claros. Um comitê temporário foi criado com o objetivo de propor as regras de funcionamento na COP28, nos Emirados Árabes Unidos, em 2023.
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A COP27, como já era esperado, conseguiu poucos avanços em outras áreas, como na questão dos combustíveis fósseis. Para o Brasil, politicamente, o evento foi marcado pela presença do presidente eleito, Lula (PT), que sugeriu a Amazônia como sede da conferência sobre o clima da ONU em 2025.
“Estou hoje aqui para dizer que o Brasil está pronto para se juntar novamente aos esforços para a construção de um planeta mais saudável. De um mundo mais justo, capaz de acolher com dignidade a totalidade de seus habitantes, e não apenas uma minoria privilegiada”, disse o petista durante seu discurso.
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