O coordenador da Frente Parlamentar do Agronegócio e da Infraestrutura em Goiás, deputado estadual Lucas do Vale (MDB) emitiu sua opinião sobre o Plano Safra 2023/2024, anunciado pelo Governo Federal. O deputado destacou a importância do desenvolvimento de uma política agropecuária estruturada.
O novo Plano foi desenvolvido após amplo diálogo com representantes das cadeias produtivas. Conforme o coordenador da Frente Parlamentar, é essencial que a discussão fosse pautada no agronegócio enquanto um setor eficiente e competitivo, para que planos anuais paliativos se tornem desnecessários no futuro.
O Governo Federal vai destinar R$ 364,22 bilhões aos médios e grandes produtores, além de outros R$ 77 bilhões para a agricultura familiar, proporcionando igualdade de taxas de juros, modernização, crédito e inovação, o que foi reconhecido pela Frente Parlamentar. “O setor demonstrou sua resiliência e capacidade de crescimento, contribuindo para o PIB brasileiro e sustentando a economia durante a crise pandêmica”, ressaltou Lucas do Vale.
Para o deputado, o estímulo a práticas sustentáveis, que já são padrão no setor, também se destacaram com redução de taxas para recuperação de pastagens e incentivos para práticas agropecuárias sustentáveis. Ele acentou pontos específicos, como a necessidade de aprovação do CAR (Cadastro Ambiental Rural) para redução na taxa de juros e a alocação de recursos insuficientes para estruturas de armazenamento que merecem atenção e aprimoramento.
De acordo com Lucas, “a análise do CAR por órgãos governamentais tem gerado dificuldades, podendo prejudicar milhares de produtores”. Além disso, o deputado classificou os recursos destinados ao Programa para Construção e Ampliação de Armazéns (PCA) como “burocráticos e insuficientes para atender às demandas, especialmente dos produtores de soja”, pontuou.
Por fim, o coordenador da Frente se disse otimista com os novos planos. “Mantemos o otimismo com a união de esforços para fortalecer o agronegócio, não apenas por meio do Plano Safra do governo federal, mas também por iniciativas estaduais e investimentos em infraestrutura”, destacou. “Acreditamos que, ouvindo os representantes do setor e implementando as medidas anunciadas pelos governos, colheremos benefícios em emprego, desenvolvimento socioeconômico e qualidade de vida”, finalizou Lucas do Vale.
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