Apesar do novo governo federal estar sob novo comando com a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), muito bolsonarista continua se negando a acreditar ou a concordar com o que, de fato, aconteceu. Em um grupo de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PT), por exemplo, além da negação, tem havido esquemas de novas possíveis manifestações e ameaças graves a pessoas do poder, como os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Uma pessoa infiltrada em um desses grupos, e que publica o conteúdo em um perfil de nome “Prints Minions” no Twitter, revelou que um rapaz sugeriu o enforcamento de ministros da Justiça, a quem ele chama de togados. “É isso que o povo deveria entender; Tomar os 3 poderes e render os togados […] e se possível enforca-los em praça pública”, disse o homem.
Como o nome e contato do bolsonarista que fez a ameaça foi divulgada junto com o print, o rapaz recebeu uma série e ameaças. Com isso, em poucas horas, ele decidiu se retratar, e pedir perdão. “Queria aqui pedir perdão a todas as pessoas que se sentiram ofendidas com meu comentário em um dos posts do grupo ‘O informante’ eu estava indignado […] Vou seguir a minha vida normal e peço que parem de ameaçar minha família”, escreveu na legenda do vídeo.
Apesar de o rapaz ter desabilitado seu Instagram, já que os ataques continuaram, confira as publicações sobre a história, na íntegra.
As mensagens, porém, vão além de ameaças de morte. Há também, pessoas que têm defendido o uso de armamento para defender a volta de Jair Bolsonaro e, até mesmo, impedir das distribuidoras de combustível de funcionar ou transportar os produtos, na tentativa de “para o país”. Isso tudo somado a negação da maioria em acreditar que a posse de Lula foi real. Confira alguns dos prints:
Enquanto há bolsonarista que cria estratégia em grupos de aplicativo para desacreditar da democracia, Bolsonaro continua em sua viagem com a família na Flórida, sem data para retornar. Inclusive, o Tribunal de Contas da União (TCU) definiu que o ministro Walton Alencar será o relator para investigar a viagem do ex-presidente. O pedido de investigação foi feito pelo deputado federal goiano Elias Vaz (PSB).
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