08 de agosto de 2024
Destaque 3

Convenção democrata vai oficializar Joe Biden como principal concorrente de Trump

Joe Biden e Kamala Harris. (Foto: Divulgação)
Joe Biden e Kamala Harris. (Foto: Divulgação)

Numa inédita convenção remota, o Partido Democrata oficializa Joe Biden como candidato à presidência dos Estados Unidos. Vice-presidente na gestão de Barack Obama, ele terá Kamala Harris como sua companheira de chapa. O evento começa nesta segunda-feira (17) e vai até quinta-feira (20), em Milwaukee, no Wisconsin.

Os produtores do evento já adiantaram que Michelle Obama será a grande atração do primeiro dia. A esposa de Joe, Jill Biden, falará na terça. Na quarta, os discursos serão de Barack Obama e Kamala Harris. O candidato democrata fará seu discurso na quinta-feira.

Para chegar à nomeação, Biden teve o senador de Vermont, Bernie Sanders, como seu principal concorrente. Com um discurso mais à esquerda, Sanders polarizou a disputa e venceu as primárias iniciais. Na Super Terça, porém, o ex-vice-presidente mostrou força e cresceu com o apoio de outros pré-candidatos democratas.

O desafio de Biden é unificar o partido para rivalizar com o presidente Donald Trump, que viu sua imagem ruir com a epidemia de Covid-19 já infectando mais de 5 milhões e matando cerca de 168 mil pessoas nos Estados Unidos.

O caminho parece se iniciar bem. O governador de Nova York, Andrew Cuomo, protagonista na luta contra o coronavírus nos EUA, inaugura o ataque a Trump logo na segunda-feira. De meados de março até junho, durante cem dias consecutivos, Cuomo fez pronunciamentos diários sobre a epidemia em seu estado, o mais atingido pela covid-19. As críticas contra Trump eram uma constante dessas aparições: a ausência de uma política nacional de testagem, as afirmações de que o vírus desapareceria num passe de mágica, as orientações contraditórias sobre a necessidade de isolamento e assim por diante.

O senador Bernie Sanders, líder da ala mais à esquerda, fala em seguida. Sanders fez de sua bandeira principal a desigualdade e a ideia de uma revolução no sistema de saúde americano.

As mulheres terão destaque na agenda: a governadora de Michigan, Gretchen Whitmer, que foi alvo de comentários sexistas de Trump, a senadora Elizabeth Warren e a ex-primeira-dama Hillary Clinton aparecem no “horário nobre”. Sally Yates, ministra da Justiça interina na época em que se investigaram os supostos laços entre os russos a campanha presidencial de Trump em 2016, também vai aparecer no vídeo.


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