28 de agosto de 2024
Brasil

Contra rejeição, Bolsonaro chora na TV e Haddad diz que não faz ‘campanha de um partido’

Os dois candidatos à Presidência tentaram, em seus primeiros programas eleitorais de segundo turno exibidos na televisão, nesta sexta-feira (12), reduzir os pontos que levam os eleitores a rejeitá-los.

Jair Bolsonaro (PSL), que busca o eleitorado feminino, chorou ao falar de sua filha caçula, Laura, a primeira após ser pai de quatro filhos.

O candidato reutilizou um vídeo que já havia publicado na internet sobre como decidiu que iria tentar a paternidade novamente: afirma que decidiu desfazer uma vasectomia.

“Mudou muito a minha vida a chegada da Laura”, afirmou, antes de aparecer em vídeo brincando e pedindo o beijo da filha.

Enquanto isso, Fernando Haddad (PT) apostou suas fichas em conquistar o apoio do eleitor antipetista. Falando em direção ao vídeo, disse que sua “campanha não é de um partido, é de todos os que querem mudar o país”. Pediu o voto de “todos que são a favor da democracia”.

Ambas as campanhas dos presidenciáveis também tentaram colar no outro uma imagem negativa.

Enquanto o programa de Bolsonaro aponta para o risco de “venezualização” do Brasil com a volta do PT ao poder, o de Haddad relaciona o adversário à violência.

Bolsonaro divulgou uma fala de Lula que faz referência à criação de confiança para que os partidos de esquerda cheguem ao poder na América Latina.

Diz que o vermelho, cor usada pelo PT, é um ” um sinal de alerta para o que não queremos no país”.

Já na campanha petista são exibidas cenas em que Bolsonaro faz referência a armas com os dedos e o episódio em que ele ele disse que ia “fuzilar a petralhada” no Acre.

Pela primeira vez, Haddad usou uma apresentadora para fazer críticas e propostas -como acontecia no programa de Geraldo Alckmin (PSDB). Também mudou o jingle anterior, que era associado ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e prometia “o Brasil feliz de novo”.

O novo jingle pede “todos pelo Brasil”. Lula aparece brevemente na propaganda, dizendo que “ninguém fez mais pela educação do que Haddad”. O candidato foi ministro da Educação nos governos do PT.

Bolsonaro ficou com 46% dos votos válidos no primeiro turno, contra 29% de Haddad. De acordo com o Datafolha divulgado nesta quarta (10), o capitão reformado tem 58% dos votos válidos para o segundo turno, contra 42% do petista. (Folhapress)

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