Foi realizado nesta terça-feira (19) o Fórum de Servidores Municipais com o objetivo de discutir as principais pautas da categoria, independente da diferenciação das pastas em que trabalham. Como resultado, foi escrito e entregue à Prefeitura de Goiânia um documento que apresenta uma alternativa em relação à proposta de reforma previdenciária do município, que será enviada à Câmara Municipal, e reivindicações salariais dos servidores.
De acordo com o vice-presidente do Sindsaúde, Ricardo Manzi, com a entrega do documentos, agora os servidores esperam que a administração municipal chame o Fórum de Servidores para discutir as reivindicações, que serão analisadas por toda a categoria em assembleia geral, que será realizada na próxima quinta-feira (21), às 8h30, na Câmara Municipal de Goiânia.
“Nos reunimos, fizemos um documento ressaltando alguns pontos e esperamos que amanhã o governo municipal receba e nos chame para conversar. Os principais pontos são o pagamento da data-base de 2017 e 2018 que ainda não foi paga; o reajuste do piso nacional dos professores, de 6,81%, que deveria ter sido paga desde janeiro; a gratificação de 30% dos administrativos da Educação, aprovada em lei, mas que ainda não foi aplicada; e as progressões de carreira de todas as categorias”, explicou.
Em relação ao projeto de reajuste da contribuição da previdência de 11% para 14%, o vice-presidente destacou ao Diário de Goiás que não há justificativas para aumento da alíquota e que os servidores não vão aceitar o reajuste, mesmo que de forma parcelada, como informado pelo prefeito de Goiânia, Iris Rezende (PMDB).
“Estudos mostram que houve superávit, então não justifica o aumento da alíquota. A gente também não aprova o aumento de forma parcelada. Não tem acordo nesse ponto. Só se for demonstrado que houve déficit, a gente pode discutir. Outra coisa é a falta de garantia jurídica e financeira da transferência dos beneficiários do fundo 1 para o fundo 2. Tem que haver adequações nessa questão para que haja garantia jurídica e financeira”, afirmou.
Os servidores municipais também exigem que sejam organizadas as contas do Instituto Municipal de Assistência aos Servidores (Imas): “Que desconta do nosso salário e quando precisamos, não temos atendimento”, concluiu.
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