A sede da Central Única dos Trabalhadores no Estado de Goiás (CUT-GO) recebeu, nesta terça-feira (30), uma reunião entre representantes do Partido dos Trabalhadores (PT), centrais sindicais, movimentos sociais e sindicatos para definir o tom da luta contra a privatização da Centrais Elétricas de Goiás (Celg).
Para o diretor do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas no Estado de Goiás (Situeg), Heliomar Palhares Pedrosa, transferir o patrimônio não irá melhorar a acessibilidade ou qualidade da energia elétrica em Goiás. “Sem falar que o sistema estatal oferece o serviço muito mais barato que no sistema privado”, disse.
O presidente da CUT-GO, Mauro Rubem, ex-deputado estadual e filiado ao PT, afirmou que é necessário o apoio da CUT Nacional à causa. “Nossa percepção é de que temos condições de sairmos vitoriosos pelo nosso engajamento à causa, em defesa dos trabalhadores da empresa e, principalmente, pela sua importância para o desenvolvimento de Goiás e para as novas gerações”.
Presente na reunião, o deputado federal Rubens Otoni (PT) explicou que não será fácil evitar a privatização da Celg, mas que é algo possível. “Temos de atuar em várias frentes”, ressaltou.
Rubens Otoni também sugeriu que fosse criada uma Frente Parlamentar envolvendo deputados federais, estaduais e vereadores para esclarecer dúvidas sobre a privatização em todos os municípios goianos.
“É preciso abrir uma negociação com o governo federal. Estamos jogando contra o tempo, mas cabe a nós trabalhar para dar visibilidade a essa questão em nível nacional”, disse.
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