Mandados de prisão e busca e apreensão foram cumpridos em Goiânia nesta quinta-feira (21) pela Polícia Civil do Distrito Federal, com o objetivo de desarticular um esquema criminoso de pirâmide financeira. Os mandados foram cumpridos em uma residência localizada no setor Jaó, onde funciona a empresa Kriptacoin. No local foram apreendidos documentos e computadores. As informações são do G1 Goiás.
Chamada de Operação Patrik, a ação investiga o envolvimento de 13 suspeitos no esquema. A informação é de que a organização criminosa teria movimentado R$ 250 milhões, com o investimento de pessoas em uma moeda virtual falsa, a Kriptacoin, a partir de R$ 40 mil. Um dos investidores informou que aplicou R$ 200 mil.
Os suspeitos poderão ser denunciados por estelionato, organização criminosa, lavagem de dinheiro e uso de documento falso.
Ainda de acordo com o G1, o esquema funcionava da seguinte forma: iniciado em 2016 e consolidado em janeiro deste ano, os supostos “executivos” da empresa prometiam altos rendimentos com o negócio, contando com ganho de 1% ao dia sobre a moeda virtual. Após o investimento, o resgate dos valores só poderia ser feito após um ano de negócio.
Além disso, os investidores deveria recrutar novos membros para participar do negócio. Dessa forma, os investidores teriam um aumento nos ganhos, com bônus de 10% por pessoa. Com isso, o lucro cresceria conforme à proporção de pessoas captadas. O investidor que aplicou R$ 200 mil teria sido ameaçado pelos “executivos”, que faziam reuniões e propagandas em outdoor e televisão para dar mais credibilidade.
A Polícia Civil do DF descobriu que há uma lista com 20 nomes falsos, que eram utilizados pela organização criminosa. As aplicações eram feitas pela internet e os depósitos, em contas correntes. O esquema também funcionava com divisão de tarefas e as três empresas que vendiam o serviço estão em nomes de “laranjas”.
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