21 de dezembro de 2024
Cidades

Contas de Paulo Garcia ainda não chegaram à Câmara

Prefeito de Goiânia, Paulo Garcia. (Foto: Humberto Silva)
Prefeito de Goiânia, Paulo Garcia. (Foto: Humberto Silva)

O Tribunal de Contas dos Municípios emitiu parecer rejeitando as contas da gestão do prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT) relativas ao ano de 2014. Segundo o órgão foram encontrados 10 indícios de irregularidades. Na Câmara de vereadores, parlamentares prometeram acompanhar de perto o processo.

A Prefeitura tem prazo para se manifestar perante o Tribunal que fará nova avaliação das contas. Diferente do que foi informado em jornal de circulação diária em Goiânia, o processo não chegará a Câmara Municipal nesta quinta-feira (12). A chegada do parecer definitivo ao Legislativo deverá ocorrer somente no fim deste mês ou início de junho.

De toda forma, os debates sobre o assunto já começaram na Câmara. O presidente da Comissão de Finanças, Antônio Uchôa espera o processo para que ele seja distribuído para apreciação. Vale ressaltar que recentemente foram julgadas contas de diversos anos, por exemplo, 2002, quando o gestor era Pedro Wilson e ainda as contas de Paulo Garcia referente a 2012.

Opositor ao prefeito, Clécio Alves (PMDB) usou a tribuna para dizer que fará o acompanhamento de perto. “Vou acompanhar desde o começo. O TCM encontrou 10 irregularidades. A Dilma vai ser cassada por 3 irregularidades. Se tiver jeito da Câmara fazer reparos, tudo bem, não há problemas. Agora se a Câmara aprovar um parecer bichado, irregular, estará prevaricando, pois somos vereadores para fiscalizar”, argumenta.

Já o líder do prefeito na Câmara, Carlos Soares (PT) pede cautela para analisar o assunto. Ele destacou que gostaria de ter acesso aos dados para verificar com cuidado quais são as irregularidades apontadas pelo TCM.

“Nós não tivemos ainda acesso a este parecer e queremos ler. Quero falar se é correto ou não. Ainda não chegou a Casa. A Câmara tem o poder de avaliar e ter o parecer. Podemos corrigir aquilo que não está correto e fazer o julgamento”, afirmou.


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