A conta de luz pode ficar mais barata em até 10% em todo o país a partir de fevereiro. Cálculos da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) revelam que todas as usinas termelétricas com alto custo poderiam ser desligadas, oferecendo aos consumidores um alívio no bolso.
A bandeira vermelha é a que vigora neste mês de janeiro. Esta bandeira eleva o valor em R$ 45 por MWh (Megawatt-hora) atualmente. Isto se deve ao custo alto do uso das termelétricas (usinas movidas a combustíveis como óleo e gás).
Com o nível de água dos reservatórios cheios, segundo a CCEE, poderá haver o desligamento das termelétrica, ocasionando a diminuição no valor da tarifa.
Em Goiás, a Celg informou nesta sexta-feira (15) que dependerá de relatórios da Aneel e Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) para que se aplique redução no valor da energia elétrica. “Respeitaremos o cronograma da Aneel e ONS”, afirmou o superintendente de comercialização da distribuidora Leandro Chaves de Melo.
O superintendente não descarta o desligamento de termelétricas, o que possibilitaria a redução do valor da conta de energia ao consumidor. “Percebemos um cenário favorável para desligamentos de usinas e isso possibilitaria o acionamento da bandeira amarela”, explicou.
A funcionaria pública Edney Nascimento, 44, paga cerca de 170 mensais no setor Universitário, em Goiânia. “Por mais que tentamos economizar, o valor acaba subindo. Viajamos nos últimos dois meses, mas não encontramos, na conta de luz, um valor agradável”, reclamou ela, que mora com três filhos e o marido que trabalha no interior.
A dona de casa Poliana Pereira, 31, também reclama da sucessão de aumento que sofreu a conta da residência dela em Aparecida de Goiânia. “Meu sonho é que eu encontre em minha conta a bandeira verde”, brinca. É que se as contas estiverem na cor verde, a tarifa não sofre acréscimo.
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