O consumidor de Goiás faz com que o estado seja o local onde os moradores mais cortam gastos considerados supérfluos ou desnecessários no Brasil, coisas como comer fora, gastar com delivery ou contratar serviços de streaming como Netflix e Spotify. A informação foi divulgada pelo Serasa, após a realização de um estudo de finanças regionais, em parceria com a plataforma de pesquisa Opinion Box.
Junto de Goiás está Mato Grosso do Sul. Ambos consumidores destes estados afirmam ter cortado despesas (média de 91%). Os moradores de Minas Gerais (90%), Santa Catarina (89%), Rio Grande do Sul (89%) e Rio de Janeiro (89%) também aparecem no topo do ranking.
Além disso, para o consumidor de Goiás, os principais objetivos de controlar as finanças mensalmente são ter uma reserva de segurança (40%) e evitar o endividamento (38%). Ainda segundo o levantamento, 73,5% dos goianos contam que evitam gastos dispensáveis atualmente e 17% afirmam que já fizeram esse tipo de economia em algum momento, mas não fazem mais.
Confira o que o Serasa considera Supérfluo
No universo da pesquisa desenvolvida em parceria com a Opinion Box, até mesmo desperdício de comida está na lista de itens ou comportamentos considerados evitáveis. Confira a lista:
● Compras impulsivas: itens não planejados e não essenciais comprados por impulso.
● Assinaturas não utilizadas: serviços de assinatura (como streaming de vídeo, música, aplicativos, etc.) que não estão sendo usados regularmente.
● Comer fora em excesso: gastos com restaurantes e delivery.
● Compras de luxo não planejadas: produtos de alta qualidade, mais caros e sem planejamento, que não são realmente necessários.
● Desperdício de alimentos: compra de mais comida do que é possível consumir, obrigando a descartar os alimentos.
● Gastos com juros elevados: acumular dívidas com altas taxas de juros de cartões de crédito, cheque especial ou empréstimos pessoais que não eram de primeira necessidade.
● Serviços extras não essenciais: opções premium ou serviços extras que não agregam valor significativo.
● Bens não utilizados: itens que não são mais utilizados ou necessários.
● Gastos excessivos com entretenimento: atividades de lazer, como viagens frequentes, shows ou eventos sem ter dinheiro sobrando para isso.
● Economia apenas no curto prazo: produtos mais baratos que podem acabar exigindo substituições frequentes, resultando em custos maiores no longo prazo.
No geral, o levantamento do Serasa, também analisou o que motiva os brasileiros a planejar suas economias. Evitar o endividamento (44%), ter uma reserva de dinheiro para casos de emergência (40%) e melhorar a gestão do dinheiro (39%) são as respostas mais populares.
Os entrevistados ainda afirmaram que querem economizar para um objetivo futuro (39%) e quitar dívidas (31%). A pesquisa levantou hábitos de consumo e finanças pessoais dos 26 estados do país e do Distrito Federal.
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