Em live realizada neste domingo (17), o diretor científico do Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego), coronel Waldemar Amaral, defendeu o uso da cloroquina para tratamento de doentes da Covid-19 e criticou o isolamento social como medida profilática.
Junto com o jornalista Alexandre Garcia, o diretor científico questionou interesses na orientação para que as pessoas permaneçam em casa. “Há excesso de abordagens sobre coronavírus na televisão. Esse excesso tem interesse informativo ou escuso?”, indagou. Para Alexandre Garcia há uma “tentativa de domínio pelo terror, para estabelecer o pânico”. O jornalista disse ainda que “não está comprovado que este fechamento funciona”.
Logo depois, Amaral expôs mais suspeitas. “A divulgação excessiva do ‘fique em casa’ tem interesse financeiro escuso das emissoras? É verdade que nunca tiveram tanta audiência”.
Sobre a cloroquina, o diretor científico classificou o medicamento como de “excelência e amplamente prescrito pelos médicos”. Ele afirmou que a droga virou “evento político”. Amaral citou ainda que professores da Universidade Federal de Goiás (UFG) prescrevem a cloroquina dizendo que há pouquíssimos ou nenhum efeito colateral.
A posição do Cremego foi confirmada pelo presidente do conselho, Leonardo Reis. Ele diz ser contra o isolamento, propondo um distanciamento reforçado com medidas de higiene e equipamentos de proteção, como máscaras, por exemplo. Sobre a cloroquina, a recomendação é a mesma do Conselho Federal de Medicina, que permite o uso para alguns critérios, com consentimento do paciente e apenas em casos graves.
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