15 de agosto de 2024
Brasil

Conselho do MPF rejeita indicação de procurador goiano para o Comissão sobre mortos na ditadura

Por 6 votos a 4, o Conselho Superior do Ministério Público (CSMPF) vetou a indicação do procurador-chefe do Ministério Público Federal de Goiás, Aílton Benedito para a Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos. O colegiado entendeu que não cabe ao governo Jair Bolsonaro fazer a indicação e que o cargo não está vago e o procurador Ivan Marx já ocupa o cargo.

Aílton foi convidado para compor a Comissão por meio de Sérgio Augusto de Queiroz, Secretário Nacional de Proteção Global, subordinado à ministra das Mulheres, Família e Direitos Humanos. Apesar da indicação ter sido endossada pelo presidente da República Jair Bolsonaro, o colegiado não acatou à indicação.

Eles entenderam também que não cabe à Secretaria Nacional de Proteção Global, indicar os membros da Comissão o que deve ser feito pela Procuradoria-Geral da República.

Votaram a favor da indicação: Maria Caetana dos Santos, Brasilino Pereira, Alcides Martins e Célia Regina. Abriu divergência Nicolao Dino, que foi acompanhado por Luciano Mariz Maia, Luiza Frischeisen, Raquel Dodge e Nívio de Freitas e Ela Wiecko.

Por meio do Twitter, Aílton Benedito comentou que “a verdade se mostra nua e crua, doa a quem doer, como uma trave nos olhos”.

 

 

Em sua apresentação no Twitter, Benedito se apresenta como conservador. “Yahvwh é meu pastor, nada me falta. Brasil. Orde. Justiça. Liberdade. Conservadorismo”. Também há diversas postagens pró-Bolsonaro e contra quaisquer pautas que se alinhem à esquerda.

 

 

 

 


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