22 de novembro de 2024
Cidades

Conselheiros Tutelares eleitos são empossados

Foto: Divulgação/Seds
Foto: Divulgação/Seds

Os 1.310 conselheiros e conselheiras tutelares eleitos tomaram posse nesta sexta-feira (10) para um mandato de quatro anos. Em Goiânia, a posse dos 30 novos conselheiros da capital foi na Assembleia Legislativa.

De acordo com a legislação, o Conselho Tutelar existe na órbita do município, a quem cabe garantir sua estrutura de funcionamento, ficando o estado com a atribuição de capacitação dos conselheiros e monitoramento do serviço de proteção às crianças e adolescentes.

Na solenidade de posse, o presidente do Conselho Municipal da Criança adolescente, Agnaldo Lourenço Filho, deu as boas-vindas aos novos conselheiros, lembrando-os da esperança que eles representam para crianças e adolescentes. “Ser conselheiro não é cargo. É missão”, afirmou.

A secretária de Desenvolvimento Social de Goiás, Lúcia Vânia, que também participou da posse, concordou e completou: “uma missão sagrada”. Lúcia Vânia garantiu aos novos conselheiros que o governo de Goiás, além da capacitação, está atento ao aparelhamento dos conselhos tutelares e que vai oferecer as condições necessárias para que o órgão possa desempenhar seu papel. “O governo de Goiás trabalha para que Goiânia seja referência nessa área.”

Os novos conselheiros já tiveram a primeira fase da capacitação em dezembro do ano passado, quando participaram do primeiro Workshop para Conselheiros Tutelares realizado em Goiás. Entre os meses de fevereiro e abril, serão realizadas 14 oficinas regionais para dar continuidade aos treinamentos dos conselheiros.

Dos temas a serem abordados por especialistas nas oficinas está o enfrentamento ao abuso sexual de crianças e adolescentes, o principal desafio que os conselheiros tutelares de Goiânia devem enfrentar, segundo a secretária. “É inaceitável que, diariamente, tenhamos três, quatro casos de abuso sexual de crianças e adolescentes na Grande Goiânia”, afirmou ela.  

Lucia Vânia, que foi autora da lei que garantiu remuneração e direitos trabalhistas básicos aos conselheiros, afirmou ser uma “companheira de trabalho” dos conselheiros e fez questão de ressaltar que conta com eles para desenvolver um trabalho efetivo na proteção das crianças e adolescentes e que tem a convicção de que eles corresponderão às suas expectativas. “Preciso de vocês e confio em cada um”, finalizou a secretária. ​


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