23 de dezembro de 2024
Esportes

Conmebol anuncia suspensão da Copa América na Argentina; torneio fica sem sede

Cerimônia realizada pela Conmebol 03/12/2019 REUTERS/Luisa Gonzalez
Cerimônia realizada pela Conmebol 03/12/2019 REUTERS/Luisa Gonzalez

Uma competição que tinha a organização em conjunto de dois países há alguns dias, agora não tem nenhum. Na noite deste domingo, a Conmebol anunciou através de seus redes sociais que a Argentina não será mais sede da Copa América, que tem seu início programado para o próximo dia 13. No último dia 20, a Colômbia havia desistido de receber jogos da competição por causa do conturbado momento no qual passa por conta dos violentos confrontos e protestos que vêm acontecendo em meio à reforma previdenciária do país.

A Conmebol informou que outros países se candidataram a ser sede da Copa América e analisa as opções. Segundo a entidade que comanda o futebol sul-americano, novas informações sobre o assunto serão divulgadas em breve.

“A CONMEBOL informa que, em atenção às circunstâncias presentes, resolveu suspender a organização da Copa América na Argentina. A CONMEBOL analisa a oferta de outros países que mostraram interesse em abrigar o torneio continental. Em breve serão anunciadas novidades nesse sentido”, afirmou em uma postagem no Twitter.

Não está descartado o cancelamento da competição, que conta com a participação de 10 países. O Conselho da entidade se reunirá de forma emergencial na manhã desta segunda-feira, às 9 horas (de Brasília), quando deve haver novidades sobre o torneio.

Na noite deste domingo, o ministro do Interior da Argentina, Eduardo Pedro, afirmou que a situação sanitária do país, em meio à pandemia do novo coronavírus, tornava “muito difícil” a realização da competição continental.

“Estive conversando com o presidente (Alberto Fernández) sobre a situação sanitária de todas as jurisdições e em particular Buenos Aires, Tucumán, Mendoza, Córdoba e Santa Fé. Sendo coerentes com o cuidado da saúde, vemos que é muito difícil que se jogue a Copa América”, disse o ministro.

(Conteúdo Estadão)


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