Um dos lugares turísticos mais conhecidos de Portugal, por nevar no inverno, a Serra da Estrela, região do Centro do País, está pegando fogo há quase um mês. O incêndio, que começou no dia 6 de agosto e foi dado como encerrado no dia 13, teve uma reativação dois dias depois. Já foram cerca de 25 mil hectares consumidos pelo fogo desde o início, segundo autoridades.
Apesar de já não fazer tanto calor no País, como há algumas semanas quando Portugal registrou as maiores temperaturas dos últimos tempos, o verão e a falta de chuvas colaboram para que o fogo continue. Por isso, o governo local decidiu que deve declara estado de calamidade para responder às necessidades da região da Serra da Estrela.
A decisão foi anunciada esta tarde pela ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, que afirmou que o estado de calamidade será decretado pelo Conselho de Ministros e “dará condições ao Estado e autarquias”. Isso por que, além da Serra da Estrela, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) colocou em risco máximo de incêndio mais de 100 concelhos. Segundo o instituto, o perigo de incêndio rural vai manter-se elevado em algumas regiões do continente, pelo menos, até sexta-feira.
Ainda segundo o órgão, este incêndio é o maior dos últimos 4 anos e já corresponde a 3,7% do território queimado em toda a Europa este ano e representam prejuízo de centena de milhões de euros. A partir de setembro, quando as temperaturas diminuem e as chuvas começam, a proposta é a de revitalizar a Serra da Estrela, com uma aposta no “turismo de natureza mas também na proteção do parque natural”, como afirmou a ministra em entrevistas aos veículos locais.
