12 de setembro de 2024
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Conheça a nova presidente da Caixa que assume cargo nesta terça-feira (5)

Em entrevista recente, Daniella Marques já afirmou que "não é aceitável que haja violência contra mulher"
Economista ainda confirmou que haverá apuração rigorosa na investigação das denuncias contra Pedro Guimarães. (Foto: Agência Brasil)
Economista ainda confirmou que haverá apuração rigorosa na investigação das denuncias contra Pedro Guimarães. (Foto: Agência Brasil)

A economista Daniella Marques, após ter nome aprovado pelo Comitê de Elegibilidade da Caixa Econômica Federal na última semana, assumirá oficialmente o cargo na próxima terça-feira (5), em cerimônia oficial no Palácio do Planalto.

Ex-secretária especial de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia, Daniella Consentino substituirá Pedro Guimarães, que pediu demissão na última quarta-feira (29), após denúncias de assédio sexual que estão sendo investigadas pelo Ministério Público Federal e pelo Ministério Público do Trabalho. Ele negou as acusações na carta de renúncia.

Consentino, que está governo desde janeiro de 2019, foi chefe da Assessoria Especial de Assuntos Estratégicos do Ministério da Economia. Uma das principais assessoras do ministro Paulo Guedes, ela assumiu a Secretaria Especial de Produtividade e Competitividade no início do ano.

Com formação em Administração de Empresas pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), a nova presidente da Caixa tem MBA em Finanças pelo Ibmec e uma carreira no mercado financeiro. Foi diretora-executiva da Oren Investimentos e diretora de Risco e Compliance, sócia e gestora de Renda Variável da Mercatto Investimentos. Antes de entrar no governo, foi sócia do ministro Guedes na Bozano Investimentos, onde foi diretora de Compliance e Operações e Financeiras.

Em entrevista à TV Record neste domingo, Daniella afirmou que vai conduzir uma apuração “ágil e rigorosa” sobre as denúncias feitas por funcionárias do banco contra Guimarães. “Asseguro que tudo será feito com independência, rigor e seriedade, e, se realmente for comprovado, todas as punições cabíveis serão feitas”, disse.

A nova presidente do banco afirmou também entender o sentimento das funcionárias neste momento e relatou os desafios que teve enquanto mulher. “Já me disseram que banco não era lugar de mulher, sei um pouco das barreiras que norteiam essa causa”. “Não é aceitável que haja violência contra mulher”, também garantiu durante a entrevista.

Com informações da Agência Brasil


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