22 de dezembro de 2024
Sustentabilidade • atualizado em 27/03/2024 às 17:16

Conheça a fábrica de chocolates orgânicos da Ilha do Combu, visitada por Lula e Macron

A chocolataria de Izete dos Santos Costa, conhecida como Dona Nena
O diário de Goiás visitou a fábrica de chocolates orgânicos da Ilha do Combu. (Foto: Carlos Nathan Sampaio)
O diário de Goiás visitou a fábrica de chocolates orgânicos da Ilha do Combu. (Foto: Carlos Nathan Sampaio)

Durante a visita do presidente da França, Emmanuel Macron ao Brasil, nesta semana, ele e sua comitiva, ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e sua esposa Janja, conheceram uma das fábricas de chocolates orgânicos mais famosas do Pará, localizada na Ilha do Combu. O passeio foi nesta terça-feira (26) e, na ocasião, os chefes de Estado se encontraram em Belém, que fica ao lado da ilha.

Após a passagem por Belém, Macron e Lula, ao lado também do governador do Pará, Helder Barbalho, conheceram a chocolataria de Izete dos Santos Costa, conhecida como Dona Nena. Localizada na margem sul do Rio Guamá, eles acompanharam a produção artesanal e sustentável do cacau na localidade e, na fábrica de chocolates “Filha do Combu”, gerenciada pela empreendedora, que toca o exemplo de bionegócio.

Dona Nena mostrando a plantação de cacaueiros que ficam aos fundos da fábrica de chocolate. (Foto: Carlos Nathan Sampaio)

Antes da chegada de Macron, o Itamaraty chegou a descrever o negócio de Dona Nena como um “exemplo exitoso de projeto sustentável” para a renda das famílias locais e destacou o compromisso da empresa em contratar, majoritariamente, mulheres. O Diário de Goiás conheceu o local, provou dos chocolates orgânicos e falou com Dona Nena, que confirmou a forma como o trabalho é feito.

Em uma conversa de cerca de 30 minutos, a empresária mostrou como os chocolates eram feitos. Foi possível ver que os cacaueiros, da onde se colhem os cacaus para a produção dos doces, coexistem com a floresta amazônica em uma plantação semelhante ao sistema agroflorestal. Dona Nena destacou, ainda, a importância da chocolataria para as famílias de comunidades tradicionais, como os ribeirinhos, que se torna uma alternativa de emprego sem precisar se deslocar ou se mudar para grandes cidades.

Apesar da produção das receitas serem comercializadas desde 2006, de forma artesanal, como continua até hoje, foi apenas em 2017 que Dona Nena abriu a primeira loja e, que hoje, é um dos maiores sucessos do Pará. Dentre seus produtos, há desde barras de chocolates com várias porcentagens, à venda da massa de cacau, o famoso doce de cupuaçu e até bebidas como hidromel.


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