16 de outubro de 2024
Emendas do relator • atualizado em 21/11/2022 às 19:26

Congresso não vai recuar “um milímetro” em relação ao orçamento secreto, diz Arthur Lira

"É errado retroceder", afirmou o presidente da Câmara dos Deputados
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, definiu o orçamento secreto "amplo e democrático" (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, definiu o orçamento secreto "amplo e democrático" (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (Progressistas-AL), afirmou, nesta segunda-feira (21/11), que o Congresso não vai recuar “um milímetro” em relação às emendas do relator, também conhecidas como orçamento secreto.

“É errado retroceder. Nós avançamos um pouco nas prerrogativas que, ao longo dos anos, abrimos mão. Nossa luta em Brasília é para que essas prerrogativas permanecem para que se chegue no limite constitucional e não se avance um milímetro e nem também se recue um milímetro”, disse.

A fala de Lira, que definiu o orçamento secreto “amplo e democrático”, ocorreu durante evento da Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores de Produtos Industrializados (Abad). Para ele, essa modalidade é mais “democrática do que concentrar o poder nas mãos de ministros”.

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Aliados do presidente eleito, Lula (PT), defendem que o próximo governo acabe com o orçamento secreto, mas o petista, não deve adotar uma medida nesse sentido no início de seu mandato. Os bastidores indicam que ele não ‘comprará briga’ com o Legislativo no atual contexto.

PEC da Transição

Nesta segunda-feira (21/11), o presidente da Câmara dos Deputados também comentou sobre a PEC da Transição. “A PEC está posta num anteprojeto e começará pelo Senado. Ainda não temos texto nem assinaturas. O que temos é um tempo exíguo de 17 dias para discutir um texto desse.”

“Sem entrar no mérito, não tivemos uma reunião depois do segundo turno com os líderes, nossas pautas encaminhadas demandam muitas discussões, e a PEC da transição quem toca é a equipe, e não houve reunião entre Câmara e Senado também”, complementou.


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