O Congresso do Peru aprovou, nesta quarta-feira (07/11), o impeachment do presidente do país, Pedro Castillo, com 101 votos a favor, seis contrários e dez abstenções.
A decisão ocorre mesmo após Castillo ter anunciado a dissolução do Parlamento local e a instauração de um “governo de emergência excepcional” para convocar novas eleições.
Pelo Twitter, o Congresso peruano afirmou que “ninguém deve obediência a um governo usurpador, nem àqueles que assumem funções públicas em violação da constituição e das leis”.
“A população tem o direito de insurgência em defesa da ordem constitucional. São nulos os atos daqueles que usurpam funções públicas”, prosseguiu o comunicado.
#CongresoInforma l Ante la decisión de cerrar inconstitucionalmente el Congreso por parte del presidente Pedro Castillo, se informa a la ciudadanía lo siguiente. pic.twitter.com/OzEqMpXqlB
— Congreso del Perú 🇵🇪 (@congresoperu) December 7, 2022
Essa foi a terceira tentativa de impeachment por “incapacidade moral” contra Castillo em apenas 16 meses. O agora ex-presidente já foi preso. A vice-presidente Dina Boluarte assume no seu lugar.
Advogada com perfil de esquerda, Boluarte criticou a decisão de Castillo de dissolver o Parlamento. Em nota, as Forças Armadas peruanas também negaram apoio à medida do presidente.
Leia mais sobre: Impeachment / Peru / Mundo