08 de agosto de 2024
Brasil

Confusões marcam o segundo dia de Carnaval em São Paulo

O segundo dia de desfile das escolas de samba de São Paulo foi marcado por confusões no Anhembi. A festa foi atrasada em uma hora após apresentação da Vai-Vai, porque Rinaldo José de Andrade, presidente da Nenê de Vila Matilde, que veio na sequência, se recusou a deixar a escola desfilar dizendo que a pista estava com problemas.

Depois da decisão da direção da Nenê de não desfilar enquanto a pista não estivesse mais escorregadia, o presidente da Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo, Paulo Sergio Ferreira, apareceu na concentração e exigiu que a escola desfilasse, aumentando a confusão.

O presidente da Liga SP pediu que seguranças o isolassem da imprensa. Mantega, como é chamado o presidente da Nenê, só colocou a escola na pista quando ela estava totalmente seca.

Segundo ele, o problema não era apenas água, mas algo que estava misturado a ela deixado pelo último carro da Vai-Vai, que havia acabado de se apresentar. Isso deixou o piso bastante escorregadio, de acordo com Mantega. “Não posso colocar a integridade física de ninguém em risco”, disse. “Quero igualdade de condições”.

Para a direção da Nenê o fato de a pista estar escorregadia em só um dos lados deixou-a totalmente diferente de quando ela fica molhada por causa da chuva. A escola entrou no sambódromo do Anhembi cantando Curitiba (cidade bastante úmida e chuvosa) quando os primeiros clarões do domingo começavam a surgir no horizonte. O desfile transcorreu sem problemas, mas a Nenê teve que se apressar no final para não estourar o tempo.

Minutos antes, a Vai-Vai havia se envolvido em outra confusão. A escola teve que correr para não estourar o tempo do desfile e, após fechar o portão, três integrantes do apoio à escola -que tinham levado bandeirinhas ao público- ficaram para trás. Fiscais da liga começaram a gritar para avisar os cronometristas -posicionados em uma torre ao lado do portão- de que os três faziam parte da escola.

O presidente da Vai-Vai, Darly Silva, o Neguitão, disse discordar totalmente da situação, afirmando que irá recorrer caso haja punição à escola. “O que conta no regulamento é componente do desfile, o julgamento deve ser feito a quem está fantasiado”, disse. “Mesmo que esteja com camiseta da escola, não conta”.

Na dispersão, houve princípio de confusão entre os próprios integrantes da Vai-Vai por causa da correria no final. Alguns choravam, lamentando a evolução da escola.

Percebendo possível punição, os bandeirinhas chegaram a tirar a camiseta amarela que vestiam. O segundo dia de desfile das escolas de samba de São Paulo foi marcado por confusões no Anhembi. A festa foi atrasada em uma hora após apresentação da Vai-Vai, porque Rinaldo José de Andrade, presidente da Nenê de Vila Matilde, que veio na sequência, se recusou a deixar a escola desfilar dizendo que a pista estava com problemas.

Depois da decisão da direção da Nenê de não desfilar enquanto a pista não estivesse mais escorregadia, o presidente da Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo, Paulo Sergio Ferreira, apareceu na concentração e exigiu que a escola desfilasse, aumentando a confusão.

O presidente da Liga SP pediu que seguranças o isolassem da imprensa. Mantega, como é chamado o presidente da Nenê, só colocou a escola na pista quando ela estava totalmente seca.

Segundo ele, o problema não era apenas água, mas algo que estava misturado a ela deixado pelo último carro da Vai-Vai, que havia acabado de se apresentar. Isso deixou o piso bastante escorregadio, de acordo com Mantega. “Não posso colocar a integridade física de ninguém em risco”, disse. “Quero igualdade de condições”.

Para a direção da Nenê o fato de a pista estar escorregadia em só um dos lados deixou-a totalmente diferente de quando ela fica molhada por causa da chuva. A escola entrou no sambódromo do Anhembi cantando Curitiba (cidade bastante úmida e chuvosa) quando os primeiros clarões do domingo começavam a surgir no horizonte. O desfile transcorreu sem problemas, mas a Nenê teve que se apressar no final para não estourar o tempo.

Minutos antes, a Vai-Vai havia se envolvido em outra confusão. A escola teve que correr para não estourar o tempo do desfile e, após fechar o portão, três integrantes do apoio à escola -que tinham levado bandeirinhas ao público- ficaram para trás. Fiscais da liga começaram a gritar para avisar os cronometristas -posicionados em uma torre ao lado do portão- de que os três faziam parte da escola.

O presidente da Vai-Vai, Darly Silva, o Neguitão, disse discordar totalmente da situação, afirmando que irá recorrer caso haja punição à escola. “O que conta no regulamento é componente do desfile, o julgamento deve ser feito a quem está fantasiado”, disse. “Mesmo que esteja com camiseta da escola, não conta”.

Na dispersão, houve princípio de confusão entre os próprios integrantes da Vai-Vai por causa da correria no final. Alguns choravam, lamentando a evolução da escola.

Percebendo possível punição, os bandeirinhas chegaram a tirar a camiseta amarela que vestiam.

Festa

Na busca pelo bicampeonato, a Casa Verde levou a paz mundial para o Anhembi com alegorias e fantasias de luxo. Muito veludo, como no carro abre-alas, além de pedras brilhantes e plumas.

A potência da bateria e a empolgação dos membros da escola se destacaram. Até mesmo na dispersão. “Acho que a escola entrou com uma garra muito grande”, disse Valesca Reis, rainha da bateria da escola, confiante no desempenho da atual campeã.

A Vai-Vai, maior vencedora do Carnaval paulistano e sempre favorita ao título, homenageou a Menininha do Gantois, mãe de santo do candomblé brasileiro. O enredo surgiu de um sonho do presidente da escola, o Neguitão.

A escola fez o começo mais emocionante da noite. Nos camarotes no início da avenida, muitas pessoas ficaram com olhos lacrimejando.

A Unidos do Peruche se destacou também logo no início do seu desfile, ao soltar bexigas que lembravam pombas no Anhembi. A escola homenageou o povo da Bahia.

Esqueleto de dragão

O símbolo da Dragões da Real virou caveira no Anhembi, por causa da seca nordestina. A escola da torcida organizada do São Paulo representou a música “Asa Branca”, de Luiz Gonzaga.

Uma integrante da última ala da Dragões passou mal e desmaiou na avenida. Chegou a ser atendida pelos bombeiros, mas a situação não era grave.

A Mancha Verde também participou desse segundo dia de festa no Anhembi. A Rosas de Ouro fechou a noite.

Primeiro dia

O primeiro dia de desfiles em São Paulo teve a presença do prefeito da cidade, João Doria (PSDB), que dançou e elogiou a festa.

As escolas Tom Maior, Mocidade Alegre, Unidos de Vila Maria, Acadêmicos do Tatuapé, Gaviões da Fiel, Acadêmicos do Tucuruvi e Águia de Ouro passaram pelo Anhembi durante a madrugada do primeiro dia. O refrão da Vila Maria, sobre Nossa Senhora da Aparecida, foi o que mais caiu no gosto popular. (Folhapress)


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