A confirmação da cantora baiana Margareth Menezes no Ministério da Cultura marcou a presença da primeira mulher no primeiro-escalão do governo eleito presidido por Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Desde sexta-feira (09/12), o petista vem fazendo anúncios pontuais em sua equipe quando anunciou cinco nomes em áreas estratégicas do governo.
A falta de representatividade – os cinco, brancos, nenhum negro ou mulher – gerou críticas da oposição. O ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP), foi às redes sociais render comentários. ”Não ia mudar o governo misógino”? publicou no Twitter e completou: “A verdade é uma só: o governo eleito já fez sua opção por homens brancos para comandar o coração do governo. Apesar dos discursos, podem até trazer mulheres e minorias. Será só propaganda e na periferia do poder real”.
Existe a expectativa que nos próximos dias, Lula ainda anuncie nomes de outras mulheres em áreas estratégicas e de orçamento robusto no governo. A senadora Simone Tebet (MDB) que entrou para valer na campanha durante o segundo turno está cotada para assumir o Ministério do Desenvolvimento Social, pasta que fará toda a gestão do novo Bolsa Família.
A deputada federal eleita, Marina Silva (Rede) está cotada para o Meio-Ambiente enquanto a índigena e também eleita Sônia Guajajara deve assumir o Ministério dos Povos Originários, que será criado no novo mapeamento ministerial petista.
Pelas redes sociais, Lula agradeceu o aceite de Margareth Menezes para a pasta. “Obrigado, companheira @margarethmenezes por aceitar o convite de ser ministra da Cultura. Nos últimos anos, a cultura sofreu um desmonte no Brasil. E nós vamos honrar nosso compromisso de reconstruir e fortalecer o setor”, destacou.
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