19 de novembro de 2024
Brasil • atualizado em 12/02/2020 às 23:58

Confiramos 1.168 casos de microcefalia no Brasil

O Ministério da Saúde divulgou boletim epidemiológico nesta quarta-feira (20) que aponta que até o dia 16 de abril foram confiramos 1.168 casos de microcefalia e outras alterações no sistema nervoso central sugestivas de infecção congênita em todo o Brasil. Segundo o boletim, 2.241 casos suspeitos foram descartados e outros 3.741 estão sob investigação.

Os 1.168 casos já confirmados ocorreram em 428 municípios de 22 estados brasileiros: Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e Rio Grande do Sul.

Do total, 192 casos tiveram resultado positivo em relação ao Zika vírus a partir de exame laboratorial. “A pasta considera que houve infecção pelo Zika na maior parte das mães que tiveram bebês com diagnóstico de microcefalia”, informou o boletim.

Ainda segundo o boletim, até 16 de abril foram notificados 240 óbitos com suspeitos durante a gestação ou após o parto. Do total, 51 possuíam microcefalia ou outra alteração no sistema nervoso. Outros 30 foram descartados e 165 ainda estão sob investigação.

A região brasileira líder no ranking de registros é o Nordeste, que concentra 77,2% dos casos notificados, o que equivale a 5.520 até o momento. Pernambuco também é o estado com maior número de casos sob investigação, totalizando 760. Em seguida a Bahia, com 647; Paraíba, com 389; Rio Grande do Norte, com 297; Rio de Janeiro, com 294; e Ceará, com 254.

“Cabe esclarecer que o Ministério da Saúde está investigando todos os casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central informados pelos estados e a possível relação com o Zika vírus e outras infecções”.

Com informações da Agência Brasil

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