23 de dezembro de 2024
Reforço

Confederação da Agricultura e Pecuária reconhece governo eleito e reivindica pautas

Importante setor que apoia Bolsonaro destacou resultado das urnas e fez série de pedidos a Lula
(Foto: CNA Brasil)
(Foto: CNA Brasil)

Enquanto o presidente Jair Bolsonaro (PL) ainda não se manifestou sobre o resultado das eleições realizadas no último domingo (30/11), a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), um importante setor do agronegócio brasileiro destacou que não há preocupações em relação ao novo governo eleito que a partir de 2023 será tocado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) sempre acreditou que a liberdade e a democracia são os fatores essenciais para o desenvolvimento da produção rural. Fiel a esta crença, recebe com naturalidade o resultado das eleições presidenciais e está pronta a para o diálogo com o governo eleito, escolhido pela maioria do povo brasileiro”, destacou por meio das redes sociais nesta terça-feira (01º/11).

A CNA, no entanto, destacou que espera que algumas pautas sejam cumpridas pelo governo eleito. “Durante a campanha entregamos a todos os candidatos um documento com as nossas legítimas aspirações. Para que a produção rural possa continuar sendo a segurança do abastecimento de alimentos para o mercado interno e a principal fonte das nossas exportações”, explicou.

A entidade deseja segurança jurídica para o produtor rural e tocou num tema caro para o setor. “Defendendo-o das invasões de terra, da taxação confiscatória ou desestabilizadora ou dos excessos da regulação estatal”.

A Confederação ainda espera meios para ampliar o comércio junto ao exterior. “Contamos ainda com a ação do Governo para ampliar os destinos de nossas exportações e para proteger a produção nacional das barreiras ao comércio abertas ou disfarçadas de preocupações com a saúde e o meio ambiente”, salientou.

“Finalmente esperamos que o Governo adote uma gestão fiscal equilibrada para que nossa economia possa crescer com estabilidade. Na busca do crescimento da economia e da justiça social, somos um só povo e a política não pode nos separar”, complementou.


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