07 de agosto de 2024
Cidades • atualizado em 06/01/2021 às 16:20

Falta dinheiro para o básico, reclamam empresas do transporte coletivo

Empresas relatam dificuldades com custos operacionais. (Foto: Divulgação)
Empresas relatam dificuldades com custos operacionais. (Foto: Divulgação)

As empresas que operam o transporte coletivo da Região Metropolitana de Goiânia relataram nesta quarta-feira (6) que enfrentam dificuldades para pagar insumos básicos e, com isso, comprometem o serviço.

Em nota, a RedeMob informou que a crise, agravada durante a pandemia de covid-19, faz com que as concessionárias não consigam cumprir compromissos com fornecedores de óleo diesel e pneus, por exemplo. Por isso, a liberação total da frota é praticamente inviável.

O consórcio das empresas também alega que há um acúmulo de R$ 75 milhões em déficit operacional desde o início da pandemia.

Para estancar a sangria e garantir a operacionalidade, o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo da Região Metropolitana de Goiânia (SET) cobra a adesão dos municípios ao plano emergencial do governo de Goiás e homologado pela Justiça.

Na manhã desta quarta-feira (6), um novo episódio envolvendo os ônibus foi registrado em Bonfinópolis. Usuários fecharam a GO-010 em protesto contra a demora do transporte. O prefeito Kelton Pinheiro admitiu os problemas e afirmou que a situação do transporte no município é “insustentável”.

Confira a nota na íntegra

As empresas concessionárias da Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (RMTC) estão com dificuldades para fazer a soltura completa da frota, bem como para manter a operação de todo o sistema.

A crise que assola o setor, que foi agravada com a pandemia, tem feito com que as empresas deixem de pagar fornecedores de insumos como óleo diesel, pneu e outros itens relacionados à frota. Mesmo com todas essas dificuldades e um acúmulo de mais de R$ 75 milhões em déficit financeiro operacional somente nos 10 meses de pandemia, as concessionarias têm feito de tudo para manter o sistema em operação.

Mas, neste momento, a solução emergencial para a crise instalada, é o cumprimento pelos municípios, do Plano Emergencial formulado pelo Estado de Goiás, que, inclusive, foi homologado parcialmente no processo judicial promovido pelo Ministério Público visando assegurar a manutenção da prestação do serviço de transporte público coletivo.


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