A rede de transporte coletivo atualmente composta pelos subsistemas de Goiânia, Aparecida de Goiânia e Metropolitano pode não ter mais uma tarifa única no valor de R$ 3,70. Entre as propostas das empresas concessionárias está a divisão dos subsistemas e um valor diferenciado para cada um.
De acordo com a proposta, os passageiros de distâncias mais curtas pagariam um valor menor, enquanto aquele que fazem viagens mais longas, deslocando-se das cidades do interior para a capital, por exemplo, pagariam um valor maior.
Para os empresários, com a criação de novas tarifas seria possível aumentar o número de viagens dentro das cidades, principalmente em Goiânia.
Segundo reportagem veiculada no jornal O Popular, quando a rede metropolitana foi criada, em 2008, a tarifa única era vista como solução pelos empresários e foi chamada de subsídio cruzado. À época, segundo os números do consórcio, cerca de 70% das viagens eram dentro de Goiânia e 30% eram de moradores da região metropolitana.
Hoje, os números apontam uma perda de 12% do volume de passageiros. De acordo com as concessionárias o número diminuiu devido à expansão de loteamentos na região metropolitana no eixo de transporte e, por isso, o subsídio cruzado já não seria sustentável.
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