Em entrevista ao programa Politheia, da Fonte TV, na noite desta sexta-feira (24), o ex-governador Marconi Perillo, candidato ao Senado Federal, apresentou mais uma proposta de seu projeto ao Senado: trabalhar pela manutenção dos incentivos fiscais ou pela criação de um imposto único para que os estados possam competir em pé de igualdade.
“Ou o governo cria um fundo para compensar a falta de incentivos fiscais, para que tenhamos recursos para atrair investimentos, ou então mantem-se um imposto único, mas, ao mesmo tempo, um mecanismo pelo qual o governo do Estado possa atrair empresas do estrangeiro e daqui. Vou defender com unhas e dentes garantias para que Goiás continue se industrializando e, consequentemente, gerando empregos”, afirmou.
Marconi ressaltou que aprova a proposta do candidato à Presidência da República, Geraldo Alckmin, de criação de um só tributo para os estados, desde que não haja aumento da carga tributária. “Eu vou defender isso. Mas também não vou permitir em hipótese alguma como senador que haja retrocesso em relação aos incentivos fiscais. Estados como o nosso, que estão distantes dos grandes centros consumidores, do Brasil e do exterior, longe dos portos, precisa ter um diferencial de alíquota de imposto para poder compensar o frete, compensar a questão da competitividade”, observou.
“Como vamos concorrer com um produto lá em São Paulo, que está no maior centro consumidor do Brasil, e ao lado do porto. Não tem como competir com um produto desses”, completou. Marconi lembrou que, durante suas quatro gestões como governador, defendeu os incentivos fiscais, e o resultado foi que Goiás tem hoje cinco montadoras de carros, é o segundo maior polo farmacêutico do Brasil; tem hoje um polo alimentício consolidado; indústrias em mais de 150 cidades; o segundo maior polo de produção de etanol no País, e foram gerados mais de um milhão de empregos nos seus governos. “Claro que isso se deve também à qualificação de mão de obra, mas os incentivos foram fundamentais”, frisou.
Marconi também falou de suas outras propostas que já vem defendendo em reuniões públicas com a população de todas as regiões de Goiás e com lideranças políticas, como uma agressiva ao tráfico de drogas e ao contrabando de armas, com a colocação de pelo menos um terço do contingente das Forças Armadas nas fronteiras; criação de um Fundo de Segurança Pública; reforma política, reforma tributária, do parlamento e do pacto federativo.
“As pessoas desacreditam nos políticos quando aparecem os milagreiros, que usam farsas, Fake News, fazem promessas descabidas, tentam desqualificar pessoas que têm todo um trabalho prestado ao longo do tempo. Eu vou combater isso mostrando todo o histórico de trabalho que tenho”, disse, ressaltando que tanto ele quanto o governador Zé Eliton, tem propostas factíveis e todo um histórico de trabalho por Goiás.
Questionado por último sobre por que quer estar no Senado, Marconi afirmou que se propôs a ser candidato a senador para levar para o Senado sua minha experiência, seu relacionamento, os compromissos que tem com Goiás, com o País e com a população, especialmente com os mais vulneráveis. “E, é claro, defender o Estado de Goiás; defender com força, defender essas ideias que eu tenho e quero levar para lá”, enfatizou.
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