Em 2021, segundo os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta sexta-feira, 4, o estado de Goiás registrou um recorde histórico no comércio, com 68,5 mil unidades locais de empresas comerciais, representando um aumento de 8,0% em comparação com o ano anterior, que havia atingido 63,4 mil unidades locais. Esses dados foram obtidos a partir da Pesquisa Anual do Comércio realizada pelo IBGE desde 2007.
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Em relação aos gastos com salários, retiradas e outras remunerações no comércio goiano em 2021, foi registrado um total de R$ 8,5 bilhões destinados a 348,4 mil pessoas ocupadas no setor. Isso resultou em uma média salarial de R$ 1.878,78 ao mês para os trabalhadores ocupados no comércio em 2021, o que corresponde a 1,71 salários-mínimos. Esse valor representa um aumento de 4,5% em relação ao valor médio pago em 2020 (1,63 s.m.).
Crescimento do comércio varejista
Em relação à distribuição das unidades locais por divisão de comércio em Goiás, o comércio varejista lidera com 73,7% do total, seguido pelo comércio por atacado (15,9%) e o comércio de veículos, peças e motocicletas (10,4%). Em 2021, o comércio varejista teve um crescimento significativo de 11,4% no número de unidades locais, atingindo 50,5 mil unidades.
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Quanto ao número de pessoal ocupado no comércio goiano em 2021, o comércio varejista empregava a maioria dos trabalhadores, representando 68,0% do total, seguido pelo comércio por atacado (19,1%) e o comércio de veículos, peças e motocicletas (12,9%). Comparando com o ano anterior, o comércio de veículos, peças e motocicletas teve um aumento de 11,2% no número de pessoal ocupado, enquanto o comércio por atacado cresceu 3,9% e o comércio varejista aumentou apenas 1,4%.
Melhores remunerações do comércio goiano
A análise dos salários médios pagos no comércio goiano em 2021 mostra que o comércio por atacado é o que oferece a remuneração mais alta, com uma média mensal de R$ 3.037,05 (2,76 s.m.), seguido pelo comércio de veículos, peças e motocicletas com R$ 2.081,79 (1,89 s.m.). O comércio varejista pagava em média R$ 1.515,08 (1,38 s.m.), com uma queda de 2,2% em relação a 2020.
No cenário nacional, Goiás possui o oitavo maior número de unidades locais de empresas comerciais em 2021. Entre as divisões de comércio, o comércio de veículos, peças e motocicletas no estado ocupa a sétima posição em termos de unidades locais.
Em relação à receita bruta de revenda de mercadorias, Goiás contribuiu com R$ 220,4 bilhões em 2021, sendo oitavo maior do país. Deste total, 52,0% provém do comércio por atacado, 38,3% do comércio varejista e 9,6% do comércio de veículos, peças e motocicletas.
A margem de comercialização no estado foi de R$ 39,6 bilhões em 2021, com o comércio por atacado contribuindo com 53,6%, o comércio varejista com 35,6% e o comércio de veículos, peças e motocicletas com 10,8%.
Esses dados são essenciais para o planejamento econômico das empresas do setor e também para o governo. O comércio goiano continua a se expandir, especialmente o comércio varejista, e as informações fornecidas pela Pesquisa Anual do Comércio do IBGE ajudam a compreender as tendências e o desempenho do setor no estado.
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