20 de dezembro de 2024
Cidades

Combate ao “Novo Cangaço” é alvo de força policial criada pelo Consórcio Brasil Central

José Éliton ao lado de outros secretários de Segurança Pública em reunião (Foto: Samuel Straioto)
José Éliton ao lado de outros secretários de Segurança Pública em reunião (Foto: Samuel Straioto)

Foi criado pelo Consórcio Brasil Central, formado por sete estados e o Distrito Federal um comando integrado que atuará em combate ao chamado “Novo Cangaço” e outras modalidades de crime. De acordo com o vice-governador de Goiás e secretário de Segurança Pública de Goiás, José Éliton Júnior, o comando será composto por integrantes das polícias dos estados do consórcio e atuará de forma integrada.

Segundo José Éliton Júnior, o comando policial do consórcio é semelhante em alguns pontos a Força Nacional de Segurança. A Força é chamada para atuar em determinadas circunstâncias.

“É uma experiência inaugural no país, a integração das agências de inteligência de diversos estados que compõem o consórcio Brasil Central em um esforço conjunto de ter a capacidade de recebimento de informações e processamento das informações no combate ao crime organizado. Está sendo autorizada a formação de uma tropa com contingente para atender determinadas circunstâncias e necessidades dos estados e será compostos por membros das tropas dos estados que compõem o Consórcio Brasil Central”, afirmou.

O vice-governador ressaltou que um dos objetivos é de combater o novo cangaço. “O foco das ações será direcionado ao combate de crimes de roubo e furtos a bancos, especialmente com o uso de violência, explosivos, denominado de novo cangaço. Crimes de tráfico de drogas, contrabando de cargas. São ações trabalhadas em conjunto entre os estados. Haverá um comando único interligando as forças entre os estados. No momento em que ocorrer alguma situação, teremos condições de fechar as fronteiras do estados”, explicou.

O secretário de Segurança Pública do Estado do Tocantins, César Roberto Simoní de Freitas, avalia que o “Novo Cangaço” é um crime de difícil controle, por isso, a importância de uma ação integrada entre os estados.

“É porque é um crime que está assustando muito a população. Este crime ocorre em cidades do interior, com grande impacto pela explosão de caixas eletrônicos e de difícil controle porque ocorrem em lugares com efetivo pequeno, pois isso a integração dos estados para fazer um acompanhamento por inteligência e também integrar as polícias na parte operacional”, analisou.


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