23 de dezembro de 2024
Esportes

Com trio de estrelas, PSG perde invencibilidade no Francês em visita ao Rennes

Foto - Divulgação Rennes
Foto - Divulgação Rennes

Messi, Neymar e Mbappé amargaram neste domingo a primeira derrota atuando juntos com o Paris Saint-Germain. O trio de estrelas até teve chances, mas acabou passando em branco e o líder do Campeonato Francês viu sua série invicta de 10 partidas chegar ao fim com 2 a 0 para o Rennes, fora de casa.

Depois de ganhar as oito partidas disputadas no Francês – ainda somou quatro pontos em duas rodadas da Liga dos Campeões -, o PSG pela primeira vez viu o ataque não funcionar. Das estrelas, Neymar foi quem mais decepcionou, aparecendo pouco. Acabou substituído por Wijnaldum. Mbappé teve um gol anulado por impedimento e Messi carimbou o travessão.

Mesmo perdendo a invencibilidade, o PSG se mantém soberano na classificação do Francês, com 24 pontos. São seis de vantagem sobre o Lens, segundo colocado. Apesar de figurar mais para trás, o Olympique de Marselha tem dois jogos a menos e pode chegar aos 20. Mesmo assim, a vantagem do líder permaneceria em duas rodadas.

O PSG não perdia desde o dia 1° de agosto, no primeiro compromisso oficial da temporada, quando caiu por 1 a 0 para o Lille na final da Supercopa Francesa. Buscará a reação na sexta-feira, no Parque dos Príncipes, diante do Angers.

Maurício Pochettino comprovou que não havia motivos para poupar jogadores com a escalação das estrelas neste domingo, em Rennes. E, diferentemente das partidas anteriores do Francês, nas quais utilizou Keylor Navas no gol, desta vez Donnarumma é quem estava entre as traves. O goleiro italiano trabalhou bastante mais uma vez. O começo do jogo no Stade de Rennes foi com os mandantes no ataque. Em 20 minutos, foram cinco finalizações e bastante cruzamentos à área do time parisiense. Também foi bastante exigido na etapa final.

Messi, Neymar e Mbappé, com Di María completando o quarteto ofensivo, demoraram para “engrenar” na partida. O brasileiro ganhou um presente e isolou em seu lampejo inicial. A primeira boa aparição do argentino foi em passe lindo para o francês também mandar para o alto. O PSG demorou meia etapa para equilibrar o confronto.

Messi cresceu e foi para cima da marcação. Acabou derrubado. Carimbou o travessão na cobrança da falta. O lance despertou o trio de estrelas. Com rápidas trocas de passes, triangulações, o PSG começou a apertar e chegar com frequência.

Quando já merecia o gol, veio o castigo ao PSG. Cruzamento de Sulemana na cabeça de Daborde e 1 a 0 no último lance da etapa. Pochettino teve 15 minutos para organizar o time para a busca do empate. Mal a bola rolou na etapa final e o prejuízo aumentou. Daborde cruzou para trás e Tait fez o segundo.

O PSG, num intervalo de menos de um minuto, levou dois gols. Mas em etapas distintas. Pochettino, com cara de poucos amigos no banco, pensava no que fazer. Mexer nas estrelas era risco de cobranças desnecessárias.

Mas o PSG não reagia em campo. Mbappé até diminuiu o placar aos 22 minutos, em bela trama com Messi e Di María. Mas o francês estava impedido no início da jogada e o gol foi anulado. Voltaria a desperdiçar boa chance na sequência. Neymar saiu e nada de melhora da equipe. A bola do PSG teimou em não entrar e o tropeço acabou inevitável.

(Conteúdo Estadão)


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