O verão europeu tem sido um dos mais quentes dos últimos anos, mas em Portugal a situação tem preocupado. Nesta quarta-feira (13), o país registrou seu dia mais quente do ano, até agora, com temperaturas entre 45º e 46º que, com a baixa umidade, tem ajudado a causar incêndios florestais em, pelo menos, 24 regiões.
Em Palmela, no distrito de Setúbal, ao Sul de Lisboa, um incêndio que já dura mais de dois dias fez, ao menos, 10 feridos e tem sido combatidas por cerca de 500 bombeiros. Dos feridos, cinco foram bombeiros e os outros, civis, um deles em estado grave. O incêndio também acabou por obrigar a população do local a se retirar e outra zona próxima corre o mesmo risco.
Para apoiar o combate aos incêndios florestais, dois hidroaviões da Itália chegaram ainda nesta quarta a Portugal e outros dois de França devem chegar nos próximos dias, segundo a Proteção Civil.
Um dos maiores problemas, porém, ainda segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) é que, o calor provoca o fogo, mais o fogo prova ainda mais o calor. O que fez com que parte dos distritos de Portugal em alerta de altas temperaturas fossem colocadas sob “aviso vermelho”, o mais grave, devido ao tempo.
Para esta quinta-feira (14), a previsão é de que o calor continue no país. A partir do fim de semana, no litoral, é esperado que as temperaturas voltem ao “normal” para a época do ano, que normalmente já é quente. Porém, na região do interior, o calor extremo pode continuar, alertam especialistas.