22 de novembro de 2024
Políticos

Com salário de R$ 41 mil, Marco Feliciano defende fim das férias e 13º para trabalhador; vídeo

Deputado federal deu entrevista para Monark no podcast do Youtuber nesta sexta-feira (2)
No final do vídeo, Marco Feliciano diz a Monark "que bom" que ele não emprega seus colaboradores com carteira assinada. (Imagem: reprodução)
No final do vídeo, Marco Feliciano diz a Monark "que bom" que ele não emprega seus colaboradores com carteira assinada. (Imagem: reprodução)

O pastor Marco Feliciano (PL-SP) é um dos 513 deputados federais do Brasil e, com seu salário de mais de R$ 41 mil, disse que o problema do Brasil não se destacar economicamente é por dar férias remuneradas e 13º ao trabalhador. O parlamentar fez uma participação no podcast “Monark Talks” nesta sexta-feira (2) e, como bom conservador, criticou os direitos trabalhistas no Brasil.

Segundo o deputado, o que complica a ascensão da economia é que os trabalhadores de carteira assinada têm acesso às condições básicas para equilibrarem a vida profissional e a vida pessoal, como as férias e o pagamento de horas extras.

“Existem vários fatores (para os problemas do Brasil), esse que você falou é um deles (Bolsa Família). […] A questão trabalhista no Brasil, por exemplo, pra mim é o grande emperro do nosso crescimento econômico em todas as áreas.”, disse Marco Feliciano, assista abaixo.

Para Feliciano, o empecilho do desenvolvimento econômico do país não está ligado à desigualdade social, além do desmonte na saúde, educação e segurança pública, mas se deve à Consolidação das Leis de Trabalho (CLT). Ele citou, por exemplo, os Estados Unidos, que não possuem leis regulamentadas para os trabalhadores, que eles recebem salários bons e o país prospera.

Em nenhum momento porém, Marco Feliciano cita o fato de que as despesas com servidores públicos ativos e inativos no Brasil estão entre as mais elevadas entre mais de 70 países em proporção do Produto Interno Bruto (PIB). A conclusão é da nota econômica “O peso do funcionalismo público no Brasil em comparação com outros países” elaborada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Os gastos com pessoal da União, dos estados e dos municípios equivaleram a 13,4% do PIB em 2018, o que coloca o país na 6ª posição entre os países para os quais o Fundo Monetário Internacional (FMI) disponibiliza dados. O estudo foi encaminhado a autoridades do governo, líderes partidários e os presidentes da Câmara e do Senado.

Ou que o Brasil é o país que possui o maior gasto anual de dinheiro público com campanhas eleitorais e partidos. No total são gastos mais de U$789 milhões por ano. É o que revela um estudo divulgado pela plataforma CupomValido.com.br com dados do IMPA, World Bank e TSE.


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