19 de novembro de 2024
Mundo • atualizado em 13/02/2020 às 10:01

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Foto: Tânia Rêgo/ Agência Brasil/ Fotos Públicas
Foto: Tânia Rêgo/ Agência Brasil/ Fotos Públicas

A Petrobras informou a entrada em produção do bloco de Libra, localizado no pré-sal da Bacia de Santos. A produção teve início neste domingo (26), a partir da FPSO Pioneiro de Libra, unidade flutuante que produz, armazena e transfere petróleo e gás natural. As informações são da Agência Brasil.

Segundo nota divulgada nesta segunda (27) pela estatal, a atividade no bloco gigante de Libra, por sua magnitude, potencial de produção, boa qualidade do óleo e o alto valor comercial, abre novas oportunidades de negócios na indústria petrolífera offshore brasileira.

Ainda em fase de testes de longa duração e sistemas de produção antecipada, a FPSO Pioneira de Libra é a primeira unidade da Petrobras equipada para injetar todo o gás produzido durante os testes.

A Petrobras informa que, até o momento, foram perfurados 12 poços no bloco de Libra e que o bloco tem capacidade de processar, diariamente até 50 mil barris de petróleo e 4 milhões de metros cúbicos de gás associado.

O início de produção de Libra ocorre cerca de quatro anos depois de o bloco ter sido arrematado no primeiro leilão do pré-sal no regime de partilha. Com duração prevista de um ano, o teste tem o objetivo de avaliar o comportamento do reservatório de petróleo e ampliar o conhecimento das características da jazida.

Segundo a estatal, depois da conclusão do primeiro teste, a FPSO será deslocada para operar os sistemas de produção antecipada em outros poços do mesmo prospecto, “com o objetivo de aumentar ainda mais o conhecimento da jazida e também de apoiar o desenvolvimento e otimização de todas as futuras unidades a serem instaladas na área”.

Liderado pela Petrobras, com 40% de participação, o consórcio de Libra tem ainda a Shell como parceira com 20% de participação; a Total (20%); as chinesas CNPC (10%) e CNOOC (10%). O consórcio ainda conta com a participação da companhia estatal Pré-Sal Petróleo SA (PPSA), que é a gestora do contrato.

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